domingo, 27 de outubro de 2013

MINERAL

SÍLEX


Outra variedade cristalina de dióxido de sílica. S1O2. Estrutura cristalina trigonal. Uma variedade criptocristalina do quartzo de constituição granular. Mais um membro da numerosa família de ágatas e calcedônias. Mais resistente e opaco que a calcedônia. Quebram-se em esquírolas de arestas agudas e cortantes. Sem formas geométricas uniformes. São encontradas em volumes pequenos, soltas e espalhadas ou acumuladas em sedimentos e acompanhadas por outros membros de sua variada família. Rastro: incolor. Fratura: concóide. Clivagem: não há. Dureza: 7. Densidade: 2,65. Brilho: vítreo, gorduroso ou mate. Cor: cinza ao beje. Encontrado em todo o mundo. Foi usado pelo homem primitivo como faca, ponta de flexa e também para uso de defesa.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

FÓSSIL

LEPIDOTES
Ictiólito (grego: ichthys e lithos = peixe e pedra) ou (peixe fossilizado) da Formação Santana (cretáceo) da Chapada do Araripe. Um peixe escamoso que viveu do Jurássico ao fim do Cretáceo. Carnívoro, comia peixes e moluscos sem casca. Possivelmente viveram em todos os mares e lagos do mundo. E são abundantes os seus registros fósseis. São representados por outras numerosas espécies parecidas. Lepidotes faz parte de um grupo de peixes (Tharrias, Dastilbe, Notelops, Microdon, Cladocyclus, Enneles, Vinctifer e Rhacolepis) já extintos, surgidos durante a Era Mesozóica. Concreção partida longitudinalmente no meio e apresentando os restos do Lepidotes. O comprimento deste ictiólito é de 30 centímetros.

domingo, 20 de outubro de 2013

FOSSÉIS

CONCHAS
Bivalves, Braquiópodes, Cefalópodes e Gastrópodes. Estes quatros gêneros de conchas fósseis surgiram a partir do Jurássico (200 milhões de anos) e outras no Cretáceo (140 milhões de anos), sendo que algumas variedades destas espécies ainda se encontram viventes em nossa época atual. Seus “habitats” podiam ser as costas marinhas, os deltas e foz de rios, as regiões lacustres e os continentes.
Algumas conchas tinham poucos centímetros, já outras alcançavam vários metros. Da esquerda para a direita vemos; 1- Pleurotomaria. 2- Rhynchonella. 3- Turritala. 4- Neithea. 5- Venericardia. 6- Amaltheus. 7 e 8- Melanopsis e 9- Aturia.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

MINERAL

TURMALINA NEGRA



Ou schorl e ou afrizita. Variedade negra rica em ferro. Estrutura cristalina trigonal. Composição: borossilicato complexo. NaFe3Al6(BO3)3[Si6O18](OH)4. Os cristais são opacos, negros. Já ao longo do comprimento do cristal são estriados longitudinalmente. Uma característica típica da turmalina. É a gema que tem as maiores variedades de nuances de cores. E alguns de seus cristais são multicoloridos. Brilho: vítreo. Dureza: 7,5. Densidade: 3,2. Fusibilidade: funde-se com dificuldade. Traço: incolor. Fratura: concóide a irregular, frágil. Clivagem: não há. As polaridades elétricas são diferentes em cada extremidade. Por atrito, eletriliza-se atraindo pequenos papeis. Encontram-se turmalinas de mais de metro. Ocorrências: muito comum e a característica da turmalina é nos pegmatitos graníticos. Encontrada, também, como mineral acessório nas rochas ígneas e metamórficas, tais como gnaisse, xisto e calcários cristalinos. Seu nome vem do cingalês turamali, antigo Ceilão, atual Sri Lanka. Os maiores jazimentos são em Minas Gerais, Goiás, Bahia e Paraíba. A primeira turmalina contém incrustação de malacacheta (mica), a segunda penetrada no quartzo leitoso e a terceira pura, sem nada.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

MINÉRIO

CROMITA


Óxido duplo de ferro e cromo. FeCr2O4. Contendo 32% Fe e 68% Cr. A cromita é o único minério de cromo. Estrutura cristalina: isométrico, hexaoctaédrica. Hábito: octaédrico. Cristais raros e pequenos. Fusibilidade: infusível. Traço: castanho, escuro e preto. Clivagem: ausente, quebradiço. Fratura: concoidal. Dureza: 5,5 a 6,5. Densidade: 4,7. Morfologia: comumente maciço, granular e compacta. Brilho: submetálico a metálico. Cor: preto do ferro ao preto-acastanhado. Ocorrência: rochas ígneas, metamórficas e em meteoritos. A cromita é um constituinte comum dos peridotitos e dos serpentinitos deles derivados. É um dos primeiros minerais a se separar do magma que se resfria. Pensa-se que os grandes depósitos de cromita se teriam formado por essa diferencição magmática. Associa-se com a serpentina, coríndon e a olivina. O elemento metálico mais abundante, depois do ferro, manganês, alumínio e o cobre. Utilizados nas indústrias metalúgicas, químicas e de reflatários. Ocorrem: Andorinha, Campo Formoso, Cansanção, Monte Santo, Queimados, Santa Cruz e Uauá – Bahia; Mazagão – Amapá e Alvorada de Minas – Minas Gerais. Amostras extraídas em Campo Formoso – Bahia, e doadas pela mineradora Cia de Ferro Ligas da Bahia - Ferbasa.

domingo, 6 de outubro de 2013

MINÉRIO

TITÂNIO
Titanossilicato de cálcio. CaTiOSiO4. Sistema cristalino: monoclínico. É o nono mineral mais abundante na natureza.  O Titânio não é encontrado livre na natureza, mas junto com o rutilo, ilmenita, esfênio, leucoxênio e o anatásio. É forte como o ferro, porem 45% mais leve, e mais resistente que o alumínio. Apresenta especial resistência à pressão e corrosão. Origem: rochas magmáticas e metamórficas. Ocorrem: como material acessório em rochas ígneas, metamórficas e pegmatitos. O titânio metálico é usado como um agente de ligas de metal, incluindo o alumínio, ferro, molibdênio e manganês. As ligas de titânio são utilizadas principalmente na indústria aeroespacial, aeronaves e são resistentes a temperaturas. Também em materiais cirúrgicos, tintas, automóveis, etc. Morfologia: cristais tabulares, granular e maciço. Cor: incolor, amarelo, castanho, verde, cinzento a preto.  Rastro: negro. Brilho: pode ser vítreo a baço e prateado da prata. Dureza: 5 a 5,5. Densidade: 4,4. Diafaneidade: Opaco. Fusibilidade: 1.668°C. Fratura: irregular. Clivagem: boa. Radioatividade: não é radioativo. Hábito: cristais microscópicos visíveis apenas com microscópio. O titânio está presente em meteoritos e no sol e em algumas rochas trazidas da Lua. O titânio em tela é uma magnetita-titanita - TiO2, com 22,41% de titânio e 67,97% ferro e Si, Al, Mg, Mn, Ca, P e S. Amostra mineral extraída em Santa Bárbara de Goiás, e doada pela mineradora Titânio Goiás S/A.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

MINERAL

CRISOTILA
Silicato hidratado de magnésio. Mg3(Si2O5)(OH)4. Sistema cristalino monoclínico. Amianto ou asbesto é o nome dado a um grupo de minerais fibrosos de composição diversos. As variedades de amianto dividem-se em dois grupos, de acordo com sua composição química e estrutura cristalina: o grupo das serpentinas e o grupo dos anfibólios, que se caracterizam por fibras duras, retas e pontiagudas, são: antofilita, amosita, crocidolita, tremolita e actinolita. No grupo das serpentinas, a principal variedade é a crisotila, sendo o mineral asbestiforme mais encontrado na natureza. Suas fibras são curvas e sedosas, e seus efeitos na saúde humana são diferenciados e menos significativos do que os dos outros tipos de amianto (CHURG, 1988). Dureza: 2 a 3. Densidade: 2,5. Cor: branca, cinza, verde, amarelo e marron. Rastro: branco ou incolor. Brilho: sedoso ou gorduroso. Fusibilidade: infusível. Clivagem: inexistente. Fratura: irregular. Hábito cristalino: fibroso. Origem: todas as formas de asbestos são minerais metamórficos associados a suas rochas hospedeiras. A maior parte do amianto consumido no mundo é empregada no fabrico de produtos de cimento-amianto: placas planas, chapas onduladas, calhas, perfis, tubulações de água e esgoto, caixas d'água e moldados diversos. Também é utilizado na produção de vestimentas de segurança, pastilhas de freios, disco de embreagem, papelão hidráulico, filtros, mantas isolantes, etc. Principais ocorrências: Brasil, Canadá, Cazaquistão, Rússia e Zimbabwe. Amostra extraída em Minaçu – Goiás, e ofertada pela mineradora SAMA – SA.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

MINÉRIO

MOLIBDENITA

Minério de molibdênio. Composição: sulfeto de molibdênio. MoS2. (Mo 59,9% e S 40,1%). Cristalografia: hexagonal; bipiramidal-dihexagonal. Cristais em placas configuradas de maneira hexagonal ou em prismas curtos, ligeiramente cônicos. Comumente laminada, maciça ou em escamas. Ocorrências: a molibdenita forma-se como mineral acessório em certos granitos, pegmatitos e aplitos. Comum em depósitos de filões, associada à cassiterita, wolframita, fluorita, scheelita, calcopirita e quartzo. Origem: magmática e em contato com depósitos metamórficos. Cor: metálico e cinzento-chumbo. Risco: preto e acinzentado-metálico. Brilho: metálico. Diafaneidade: Opaco. Dureza: 1 a 1,5. Densidade: 4,60. Clivagem: perfeita. Fusibilidade: infusível. Ao tato, sensação de gordura, deixa marca nos dedos. É o 54º material mais abundante na Terra e o 25º nos oceanos. Amostras de xistos contendo molibdenita, esmeralda, quartzo e micros flogopitas. A molibdenita são as manchas metálicas e brilhantes. Minerais extraídos no topo e bojo da serra das Caraíbas na região de Campo Formoso, Bahia.

MINERAL

CORNALINA
Grupo do quartzo. SiO2. Estrutura cristalina trigonal. Dióxido de silício. É uma variedade de calcedônia, micro-cristalina. Desprovida de formas geométricas, apresenta-se sempre em massas compactas que podem ser radiadas, mamilares ou concrecionadas. A fratura concoidal é muito diferente da do quartzo pelo seu brilho baço e natureza escamosa. Dureza: 7. Densidade: 2,60. Brilho: vítreo a céreo. Diafaneidade: translúcido a opaco. Cor: laranja, avermelhado, marron, branco, leitoso, cinzento e castanho. Traço: branco. Na antiguidade, acreditava-se que estancava a hemorragia e acalmava.

MINERAL

TURQUESA
Menção que faço da única jazida de turquesa descoberta no Brasil e na Bahia, numa região denominada de Serrote da Lagoa Seca, perto do povoado de Casa Nova, existe um filão de turquesa, encaixado nos gnaisses do escudo. Essa jazida, a primeira descoberta no Brasil, foi coberta pelas águas da Barragem de Sobradinho. A turquesa estava associada a outros fosfatos, como, por exemplo, a variscita. Um fosfato básico, hidratado de alumínio. CuAl6(PO4)4(OH)84H2O. Cristalografia: triclínico, pinacoidal. Raramente em cristais minúsculos, ordinariamente, criptocristalino. Maciça e compacta, reniforme, estalactita. Em camadas delgadas, incrustações e grãos disseminados. Muitas turquesas apresentam vênulos ou nódulos. Dureza: 6. Densidade: 2,60 a 2,80. Brilho: vítreo e ceroso. Cor: azul celeste, verde-azulado e verde. Fusibilidade: infusível. Clivagem: não há. Fratura: concóide. Traço: branco ou verde pálido. Diafaneidade: Opaco. Formação: rochas magmáticas e sedimentares ricas em alumínio. Os egípcios foram os primeiros a utilizarem, e os astecas também faziam uso desta gema. Jazidas no Afeganistão, Chile, Irã, México e Turquestão. A turquesa da foto é a mencionada no texto e é de minha lavra.