domingo, 26 de janeiro de 2014

MINÉRIO

CASSITERITA


Óxido de estanho. (SnO2). Sistema cristalino: tetragonal. É o único minério de estanho. Cor: castanho escuro ou preto, as vezes mais claro. Traço: marron. Brilho: adamantino a submetálico e fosco. Fusibilidade: infusível. Dureza: 6 a 7. Densidade: 6,8 a 7,1. Diafaneidade: translúcido a opaco, raramente transparente. Clivagem: imperfeita. Fratura: concoidal a irregular. Composição: Sn 78,60% + O 21,40%. Ocorrências: rochas ígneas, sedimentares e depósitos hidrotermais. Morfologia: as formas comuns sãos os prismas e as bipirâmide. Frequentemente em geminados. Usualmente, maciça, granular e aparência fibrosa e radiada. Devido ao seu alto índice de refração, e os cristais apresentando transparência, fornece raras e belas gemas. O estanho é citado no Velho Testamento e naquele tempo já se fazia liga de bronze (cobre e estanho). Civilizações pré-colombianas da América utilizavam-no para fabricar bronze e peças utilitárias e decorativas. O estanho liga-se facilmente com quase todos os metais. O nome cassiterita vem da palavra grega Kassiteros que significa estanho. Aplicações do estanho; galvanoplastia, componentes de ligas-metálicas, solda macia (estanho e chumbo), artigos de uso e decorativos, folhas de flandres, latas de conservas, etc. Países produtores: Austrália, Bolívia, Gongo, Indonésia, Malásia, Perú, Portugual, URSS, Tailândia e Vietnam. Amostra natural de cassiterita e duas barras redondas de estanho puro, extraído em Ariquemes – Rondônia e doado pela mineradora White Solder Metalugia e Mineração Ltda.

MINERAL

QUARTZO GWINDEL

Gwindel, nome alemão que significa contorcido, torcido, helicoidal ou curvado. E são deformações naturais, fugindo do padrão próprio da cristalização dos cristais. São cristais que cresceram juntos, amontoados, engrossados e sobrepostos e que são ligeiramente girados em torno de um único eixo. Isso resulta em cristais torcidos e tabulares. É uma forma de crescimento ou formação muito estranha cujo padrão ou estilo ainda não é totalmente compreendido. Num cristal gwindel, estudos sugerem que esta sua forma invulgar de cristalização pode ter sido causada por pireletricidade durante o crescimento do cristal quando cargas elétricas positivas e negativas desenvolveram simultaneamente em diferentes partes do mesmo cristal em respostas a mudanças de temperaturas adequadas por evocar este fenômeno elétrico. Eles são muito curiosos, diferentes, e estão entre os mais belos e mais raros dos quartzos. Muitos pensam que são oriundos só dos Alpes e da região de Mont Blanc. Mas são achados em várias partes do Mundo. Estas duas espécimes foram apanhadas no município de Uberaba, Minas Gerais.

domingo, 19 de janeiro de 2014

MINÉRIO

PENTLANDITA

O mais importante minério de níquel. Sulfeto de ferro-níquel. (FeNi)9S8. Cristalografia: isométrico, hexaoctaédrico. Brilho: metálico, opaco. Cor: vermelho-acastanhado, amarelo-bronze e bronze claro. Traço: negro. Clivagem: perfeita. Fratura: concoidal. Fusibilidade: 1.453º C. Morfologia: maciça, usualmente em agregados granulares. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 5. Tenacidade: frágil. Hábito: maciço a granular. Diafaneidade: opaco. Não magnético. Composição: Fe 32,56 + Ni 34,21% e S 33,23%. Encontra-se em depósitos de origem magmática, associado invarialmente com a pirrotita e com a calcopirita e outros minerais de ferro e níquel. Em geral contém pequenas quantidades de cobalto. O níquel é usado principalmente no aço. Fabrica-se o metal Monel (68% de níquel e 32% de cobre) e do Nicromo (38% a 85% de níquel). Outras ligas são a prata alemã (níquel, zinco e cobre). Usa-se o níquel para cunhagem de moedas. Foi descrito em 1.856 por J.B. Pentland, o mineral recebeu o nome de seu descobridor. Existem reservas em Goiás, Pará, Piauí e Minas Gerais. Há jazimentos de níquel na África do Sul, Canadá, Noruega, Suécia e URSS. Amostra extraída em Fortaleza de Minas, Minas Gerais, foi doada pela Empresa Mínero-Metalúrgica Votorantim Metais.

MINÉRIO

CRIOLITA

Aluminofluoreto de sódio. Na3AlF6. Sistema cristalino: monoclínico – prismático. Grupo dos halogenetos. Composição; a criolita é um fluoreto de sódio e alumínio, composto idealmente em peso por 32,85% Na, 12,85% Al e 54,30% F. Propriedades físicas e aspectos diagnósticos: partição em três direções, quase em ângulos retos. Dureza: 2,5 a 3. Densidade: 3. Brilho: vítreo a graxo. Cor: incolor, branco, cinzenta, acastanhado e negro. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Traço: branco. Clivagem: nenhuma. Fratura: irregular. Morfologia: cristais pseudo-cúbico, maciço. Fusibilidade: 1.000º C. Rocha de origem: magmática. Ocorre: em Ivigtut, Groelândia, associada, comumente, com a siderita, a galena, a esfarelita e a calcopirita. Foi descrito pela primeira vez em 1.799, pelo mineralogista brasileiro José Bonifácio de Andrade e Silva, a partir de amostras provenientes de Ivigtut, Groelândia. Uso: durante 100 anos, a criolita foi utilizada como a fonte mais importante de alumínio. Quando a bauxita tornou-se o minério de alumínio, a criolita passou a ser usada como fluxo no processo eletrolítico (fundente na metalurgia do alumínio). Seu nome é devido a duas palavras gregas, significando Krios (gelo) e Lithos (pedra), em alusão à sua aparência de gelo. Apesar de ocorrer nos EUA e URSS à descoberta da mina de Pitinga, no município de Presidente Figueiredo no Estado do Amazonas é a 2ª mais significativa em importância econômica.

domingo, 5 de janeiro de 2014

MINÉRIO

WILLEMITA
Silicato de zinco. Zn2(SiO4). Sistema cristalino: hexagonal. Porcentagem: 73,0% ZnO + 27,0% SiO2. Usualmente maciça a granular. Raramente em cristais. Dureza: 5,5. Densidade: 3,9 a 4,2. Brilho: vítreo, resinoso a submetálico. Cor: amarelo-esverdeado, avermelhado, castanho e branco. Diafaneidade: translúcida a opaco. Fratura: irregular a concoidal. Clivagem: boa. Morfologia: cristais prismáticos a tabulares, agregados radiais, granular. Ponto de fusão: 419,5°C. As impurezas contidas mais comuns são: manganês, ferro, chumbo, cádmio e alumínio. Os principais minerais são: blenda, esmitsonita, franklinita, calamita, zincita e espinélios. O zinco é encontrado na natureza principalmente sob a forma de sulfetos, associado ao chumbo, cobre, prata e ferro (galena, calcopirita, argentita e pirita). Todavia a Willemita não segue esta tendência, sendo o zinco encontrado na estrutura do silicato. No Brasil, a willemita ocorre apenas em Vazante - Minas Gerais, no noroeste mineiro. Seu nome é devido ao rei William I da Holanda. Há ocorrencia de zinco em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará e Goiás. Os principais produtores mundiais são: China, Perú, Austrália, Índia, Estados Unidos e Canadá. Amostra extraída em Vazante – Minas Gerais, foi doada pela Empresa Mínero-Metalúrgica Votorantim Metais.