DOLOMITA
Um mineral de carbonato de
cálcio e magnésio. CaMg(CO3)2. Sistema cristalino: trigonal, geralmente em
romboédricos. É ao mesmo tempo um mineral e uma rocha. A dolomita é muito
abundante na natureza na forma de imponentes formações rochosas como os Alpes
Italianos e Suíços e nos jazimentos superficiais e submersos no Brasil. A
origem da dolomita constitui um grande enigma geológico, não se sabendo muito
ainda sobre a sua gênese. São propostos modelos hidrotermais, com fluídos
vindos de grandes profundidades, através de falhas geológicas também muito
profundas. Na dolomita existe uma solução sólida entre o magnésio e o ferro.
Sendo o extremo em ferro denominado “siderita” e o extremo em magnésio
denominado “Magnesita”. Ocorrências: principalmente sobre a forma de calcário
dolomítico e mármore dolomítico, possivelmente formado a partir da substituição
do calcário pelo magnésio. O mineral
apresenta nas cores, branca, leitosa, cinza, preto, rósea, castanho e vermelho
(as cores são devidas as impurezas de óxidos de minerais). Brilho: vítreo,
nacarado e perláceo. Risco: branco a incolor. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 2,90
a 3,10. Fusibilidade: infusível. Clivagem: perfeita. Fratura: concóide,
quebradiça. Propriedade diagnóstica: sua variedade maciça distingue-se do
calcário por sua reação menos intensa com o ácido clorídrico. Origem: rochas
metamórficas e sedimentares. É parecido com o calcário na cor, nas misturas e
nas jazidas. Pode conter fósseis. Nome: em homenagem ao geólogo e mineralogista
francês Deodat Dolomieu. Usos: como fonte de magnésio, refino de açúcar,
tintas, plásticos, etc. Amostra amarela pálida da montanha do Tirol Italiano e
as enegrecidas de jazimento de Coramandel, Minas Gerais.