terça-feira, 30 de junho de 2015

MINERAL

CALCITA
Carbonato de cálcio. CaCO3. Sistema cristalino: hexagonal – escalenoédrico. Não existe outro mineral que supera a calcita em riqueza de formatos cristalinos, ocorrendo mais de quinhentas formas diferentes, muitas altamente complexas. As formatações cristalográficas ocorrem em cubos, retângulos, piramidais, ponteiros, grânulos, fribosos, massas, colunares, aciculares, lamelas, drusas e estalactites. Composição química: CaO 56% + CO2 44%. Brilho: vítreo, nacarado. Cor: branco ou incolor, podendo ter outras cores devido a impureza de outros minerais. Dureza: 3. Densidade: 2,7. Morfologia: de grânulos grossos a finos. Diafaneidade: transparente a opaco. Traço: branco. Clivagem: perfeita. Fratura: concóide e quebradiça. Luminescência: fluorescente e fosforescente. Cor da chama: vermelho a laranja. Fusibilidade: infusível. Origem: rochas ígneas, metamórficas, sedimentares e hidrotermais. Conhece-se como Espato da Islândia, por ter sido descoberto primeiramente na Islândia, a variedade quimicamente pura e opticamente clara e incolor, mostrando dupla refração. É um constituinte de mármores e calcários. Ocorrência: muito comum.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

MINERAL

ALBITA
Silicato de alumínio, sódio e cálcio. NaAlSi3O8. Sistema cristalino: triclínico – pinacoidal. Grupo dos feldspatos. Cor: incolor, branco, amarelado, rosado, cinzento, esverdeado e azulado. Risco: branco. Brilho: vítreo, perolado e nacarado. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Dureza: 6 a 6,5. Densidade: 2,6.  Clivagem: boa. Fratura: irregular a concoidal. Morfologia: cristais tabulares, agregados lamelares planos e vários tipos de geminações conforme as várias leis de cristalizações diferentes que regem a família de ortoclásio. Origem e ocorrências: magmática em granitos, sienitos e pegmatitos. Metamórfica em xistos e gnaisses. Rochas sedimentares e hidrotermais. Fusibilidade: funde com dificuldade. Teste: colore a chama de amarelo. O nome deriva do latim = albus, significando branco ou albino, em alusão a sua cor. Usos: como rochas ornamentais, em louças, cerâmicas e vidro, e como espécimes minerais de belas drusas para colecionadores e Museus.

sábado, 20 de junho de 2015

MINERAL

ESTILBITA
Silicato hidratado de sódio, cálcio e alumínio. NaCa2Al5Si13O36.14H2O. Sistema cristalino: monoclínico – prismático. Grupo das zeólitas. Morfologia: cristais prismáticos a tabulares, germinações de impregnações complicados e agregados em feixes, granulares e maciças. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 2,20. Clivagem: perfeita. Fratura: irregular a concoidal. Traço: incolor. Brilho: vítreo e perolado. Cor: branco, cinza, rosa, laranja, amarelado, avermelhado e marrom. Formação: nas cavidades basálticas e outras lavas. Seu nome vem do grego “stilbe” = lustre, se referindo ao seu brilho perolado-vítreo. 

MINERAL

GOOSECREEKITA
Silicato de alumínio hidratado de cálcio. CaAl2Si6.5(H2O). Sistema cristalino: monoclínico. Grupo dos zeólitos. Hábito: formas cristalinas e agregados irregulares – os cristais são arredondados em prismas, globulares e cunhas. Ocorrência: hidrotermal em cavidades e filonetes de rochas vulcânicas. Diafaneidade: transparente a translúcido. Cor: incolor, branco. Risco: incolor. Dureza: 4,5. Densidade: 2,5. Brilho: vítreo, perolado. Clivagem: inexistente. Fratura: desigual. Tenacidade: quebradiço. Origem: rochas ígneas. Embora seja raro, faz parte de uma família muito interessante de estrutura conhecidas como zeólitos. Minerais associados: quartzo, calcita, epistilbita, heulandita, stilbite e outras zeólitos. Muito apreciada por colecionadores. Nome: em referência a descoberta na pedreira de Goose Creek, Virgínia, Estados Unidos.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

MINÉRIO

ACANTITA

Sulfeto de prata. Ag2S. Sistema cristalino: monoclínico. A acantita é um polimorfo da argentita, ou seja, é o mesmo mineral de prata. A mesma fórmula química, porém, foram cristalizados em temperaturas diferentes. A acantita se cristaliza em ambiente inferior a 179°C e a argentita acima desta temperatura de 179°C. Descrito em 1.855. Etimologia: seu nome deriva do grego “akantha”, significando espinho, referindo as formas características dos cristais. Porcentagem química: Ag 87,06% + S 12,94%. Cor: cinza de chumbo, prateado e preto. Rastro: risco preto brilhante. Dureza: 2,5. Densidade: 7,4. Fratura: sub-concoidal. Clivagem: indistinta. Tenacidade: séctil. Diafaneidade: opaco. Gênese: se apresenta em jazimentos hidrotermais de baixa temperatura, em veios de sulfetos e com outros minerais de prata. Pode coexistir com o chumbo e o ouro. Característica: um importante mineral de prata. Usos: em componentes eletrônicos, amálgamas dentárias, espelhos, filmes fotográficos, radiografias de raios X, colírios e na joalheria. Há indícios que a prata já era manuseada 3.000 anos a.C. na Grécia e Turquia. É um dos minérios citados na Bíblia, no Antigo Testamento (crônicas 20, 21 e 24). O revestimento superficial (verde) é de malaquita. As duas fotos são da mesma rocha só que fotografadas em focos diferentes.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

MINERAL

CINÁBRIO
Sulfêto de mercúrio. HgS. Sistema cristalino: hexagonal-trigonal. Usualmente, agregados compactos, maciços, finamente granular, terroso, granulosos ou lisos. Brilho: quando puro, a cor é vermelhão-vermelho adamantino, quando impuro, chega a ser terroso, fosco, de um vermelho-pardacento. Dureza: 2 a 2,5. Densidade: 8,2. Cor: vermelha a pardacenta, cinzenta. Clivagem: perfeita. Fratura: irregular, estilhaçada. Fusibilidade: infusível. Diafaneidade: transparente a translúcido. Aspecto diagnóstico: reconhecido pela sua cor vermelha e traço escarlate, alta densidade relativa. Composição: Hg 86,2% + S 13,8%. Ocorrência. O cinábrio é o mais importante minério de mercúrio, encontrando-se, no entanto, em quantidade, em relativamente poucas localidades. Ocorre: em gotas de mercúrio nativo, de brilho metálico muito brilhante de cor branco de prata. Em impregnações e enchimentos de veios perto de rochas vulcânicas recentes e em fontes termais, depositado próximo da superfície, provindo de soluções que eram, provavelmente, alcalinas. A temperatura normal, o mercúrio é um líquido, mas a menos 40ºC solidifica-se. O ferro flutua sobre o mercúrio. Origem: rochas ígneas, sedimentares, depósitos hidrotermais e em veios ligados a rochas vulcânicas. Associação: com realgar, pirita, marcassita, estibnita, sulfetos de cobre e outros minerais. Usos: amalgamação para a recuperação do ouro, termômetros, barômetros, pilha de mercúrio, etc. O nome, mercúrio, supõe-se, originário da Índia.