COPAL
O copal é uma resina orgânica (mineralóide)
jovem, em termos paleontológicos, formada não mais do que 10.000 anos atrás. É
considerada uma resina não fóssil e tem uma aparência muito semelhante com o
âmbar. Apesar de ser uma substância endurecida, não está fossilizada, mas
petrificada. Não se verifica, pois, a completa polimerização dos seus
elementos, contendo, alem disso, as substâncias voláteis próprias das resinas e
que são praticamente inexistentes no âmbar. Devido aos voláteis, a superfície
do copal sofre alterações relativamente rápidas quando exposta a fatores
ambientais, gerando-se uma superfície típica de pátina microfissurada. É
encontrada em forma de nódulos irregulares de colorações de amarelo-claro, cor
de mel, marrom, pardacenta e às vezes turva devido à inclusão de minúsculas
bolhas de ar. Seu aparecimento se dá quando o solo é escavado ou remexido,
lugar das extintas árvores formadoras do copal. Existem vários tipos de resinas
copálicas, em geral são duras e de brilho vítreo e resinoso. Originarias de
certas árvores da floresta tropical, como as Copaífera gusbourthiana, Hymenacea
protea, Agathis australis e outras mais. Dureza: 2 a 3. Densidade: 1,10.
Composição química: C10H16O.
Solubilidade: insolúvel em água. Dissolubilidade: em éter, clorofórmio e
álcool. Foi encontrada em túmulos egípcios de 3.200 anos a.C. Achados de peças
inteiras de até 10 kg de copal. O copal deve seu nome a um termo azteca, copalli.
O copal é um excelente substituto do âmbar, tendo cor, textura, transparência,
características interiores e outras propriedades gemológicas muito semelhantes.
É encontrada no Brasil, Colômbia, Nova Zelândia, Quênia, República Dominicana,
Tanzânia. É utilizada principalmente em joalheria e em coleções. Amostras
achadas entre os municípios de Araxá e Uberaba.