METEORITOS
Ou rochas-extraterrestres. Os meteoritos são as
“estrelas cadentes” que atingem a superfície da Terra. As suas dimensões podem
variar desde o tamanho de um grão de areia à de uma massa de várias toneladas
(o meteorito de Hoba, Namíbia, pesa 60 toneladas, e o maior brasileiro é o
achado em Monte Santo, Bahia, o Bendegó de 5.360 quilos), custodiado no Museu
da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Os meteoritos têm dois entendimentos
segundo a maneira de encontrá-los: “caídos”, aqueles que vemos caindo. E
“achados”, aqueles que encontramos e reconhecemos por suas características
típicas. Existem três categorias de meteoritos e a sua proporção encontrada na
Terra: os Pétreos 94,4%, os Férricos 4,5% e os Mistos 1,1%. E a quantidade de
ferro metálico nomina os meteoritos: Sideritos (mais de 90%), Siderolitos (50%
mais ou menos), e o Aerolitos (menos de 20%). São normas ditadas pela
Meteoritical Society. O meteorito férrico tem um conteúdo de níquel variando
entre 5 e 15%, formando toda a massa dos meteoritos de ferro e mostra um padrão
hexagonal sobre uma superfície polida e corroída por ácido nítrico (linhas de
Widmannstatten). Esta composição não se encontra na crosta terrestre como
minério. O ferro acha-se disseminado em meteoritos silicatados, em grânulos
pequenos ou grossos, por vezes agregados maciços que consistem em grãos irregulares de diferentes minerais, o seu tamanho varia entre o microscópico e os vários centímetros de largura. Origem e classificação: os meteoritos são de uma maneira simples, rochas ígneas formadas fora da Terra. A maioria é proveniente da faixa de asteróides situadas entre as órbitas de Marte e Júpiter. Reconhecem-se os meteoritos por sua superfície fundida, cheias de
cavidades e depressões côncavas (Regmagliptos), e por um revestimento de óxido
férrico, ferrugem. Os meteoritos férricos são magnéticos. Há os meteoritos
Vítreos (tectitos) que são de estrutura amorfa e quase todos formados,
predominantemente, de SiO2 (80%) e Al2O3 (10%). Cor verde-claro a escuro e negro. Diafaneidade: transparente,
translúcido a opaco. Brilho: vítreo. Fratura: concoidal a irregular. Procedem
do espaço, porem não foi observada nenhuma queda até o presente momento. Sua
composição química é distintamente diferente da dos vidros magmáticos. A
densidade é de 2,4. De pequeno tamanho,
de 200 a 300 gramas. Morfologia: em forma de disco, ovoide e fragmentos
irregulares. Superfície lisa ou rugosa.
Foto 1 = Meteorito Férrico, encontrado em 1.836, Brukkaros, Namíbia. Pesa 844 gramas e mede 9,5 x 8,2 x 4,5 cm.
Foto 2 = Meteorito Férrico, encontrado em 1.879, Estheville, Iowa, EUA. Pesa 24,8 gramas e mede 3 x 2,5 x 1,5 cm.
Foto 3 = É o efeito que se tem quando um meteorito de ferro é cortado, polido e atacado com ácido nítrico, forma esta figura típica só em meteoritos, linhas de 'Widmanstatten".
Foto 4 = Meteorito Férrico "Regmaglipts". Encontrado em 1.947, Paseka, Rússia. Mede 4,9 x 4,2 x 1,8 cm. Neste tipo de meteorito, acontece por que na entrada da atmosfera, os minerais menos resistente sofre combustão, dando este efeito com cavidades na sua superfície.
Foto 5, 6 e 7 = Meteorito condrito carbonáceo ou Pétreo. Queda em 1969, Chihuahua, México. Pesa 202 gramas. Mede 8,9 x 6,8 x 2,4 cm. Composição: olivina, ortopiroxênio, augita, anortita, etc. A foto 5 mostra o meteorito natural. A foto 6 mostra o meteorito cortado. A foto 7 mostra ampliado seus grânulos minerais.
Foto 8 = Tectite - Moldavite. Pesa 21,5 gramas e mede 5,2 x 2,6 x 1,2 cm. Bohemia, República Checa. Pensa-se que são vidros vindos do espaço, sem comprovação científica.
Fotos gentilmente permitidas pela Crystal Classics.