terça-feira, 11 de novembro de 2014

MINERAL

GIPSITA
Sulfato de cálcio hidratado.  CaSO42H2O. Sistema cristalino: monoclínico-prismático. Porcentagem química: 32,6% CaO + 46,5% + SO3 + 20,9% H2O. Clivagem: perfeita em três direções, produzindo facilmente lâminas delgadas, com superfície concóide. Fratura: fibrosa e irregular. Dureza: 2. Densidade: 2,32. Brilho: usualmente vítreo, podendo ser nacarado e sedoso. Cor: incolor, branco, cinzento, podendo ser amarelo, vermelho, castanho, por causa das impurezas. Diafaneidade: Transparente a translúcido. Traço: branco ou transparente. Fusibilidade: fusível. Morfologia: forma compacta, fibrosa, tabular ou com cristais maclados (em ponta de lança). Ocorrências: a gipsita é um sulfato comum, encontrando-se em depósitos sedimentares extensos em todo o mundo. Uso: a gipsita é usada principalmente para produção do gesso, cimento, ácido sulfúrico, giz, vidro, esmalte e na produção de cerveja e como corretivo de solo. A sonda Opportunity detectou gipsita em Marte, uma evidência em que houve movimentação de corrente de água na superfície do planeta no passado. Amostras minerais extraídas em Trindade-PE e doadas pela mineradora Alencar e Parente Mineração Ltda. 

sábado, 18 de outubro de 2014

MINERAL

LEPIDOLITA
Um fluossilicato de potássio, lítio e alumínio. K2Li3Al3(AlSi3O10)2(O,)OH,F)4. Sistema cristalino: monoclínico – prismático. A lepidolita faz parte do grupo das micas. Os cristais de lepidolita são raros. Os cristais apresentam-se, usualmente, em placas pequenas ou prismas com contorno hexagonal. Também em agregados de escamas de granulação grossa a fina. Aspectos diagnósticos: caracterizada principalmente por sua clivagem micácea e, usualmente, por sua cor que vai do lilás ao róseo e branco acinzentado. Dureza: 2,5 a 4. Densidade: 2,8 a 3. Brilho: perláceo. Diafaneidade: translúcido a opaco. Clivagem: perfeita. Fratura: desigual. Traço: branco. Hábito: micáceo.  Composição química: K2O 12,13% + Li2O 7,70% + Al2O3 13,13% + SiO2 61,89% e H2O 2,32%. Ocorrência: formado por processos magmáticos. É encontrado principalmente em agregados graníticos ou pegmatitos. Ocorre associado com outros minerais portadores de lítio, como o espodumênio. Uso: uma fonte de lítio. Usado na fabricação de vidro, cerâmica, bateria. Nome: derivado de uma palavra grega significando escama.

MINERAL

TROCTOLITA

Esta é uma rocha formada por cristalização do material fundido (magma subterrâneo), que emerge para a superfície. É uma mistura de silicatos, que contém além do silício e oxigênio outros numerosos elementos (cálcio, sódio, ferro e potássio). Estes combinam, durante o resfriamento do magma ou a lava, formando os silicatos minerais. A troctolita tem a composição química similar a dolerita e o gabro (possui um total de sílica inferior a 55% e menos de 10% de quartzo). Contém uma proporção elevada de plagioclásio e pouco de piroxênio. A olivina é também um mineral comum. Cor: geralmente cinzento escuro e com manchas. Textura: grosseiramente granulado para médio. Geralmente os grãos são do mesmo tamanho. Origem: plutônica, em um ambiente onde o magma arrefece lentamente, permitindo a formação de cristais, sem restrição, tal como o plagioclásio. Este espécime mineral foi extraído pelo geólogo José Ivonez Alexandre, no bôjo do Vulcão Osorno, na cidade de Puerto Varas, no Chile. Na foto de baixo, eu, diante dos Vulcões Osorno e do Calbuco, quando fazia pesquisas de minerais em 2005.

domingo, 5 de outubro de 2014

MINERAL

QUARTZITO



Sistema cristalino: romboédrico. Composição química: silicosa. SiO2. Um quartzito, como o nome indica, é uma rocha compacta, composta essencialmente de quartzo. Deriva de um arenito por metamorfismo e de recristalização intenso, ou seja, de uma cimentação após diagênese do arenito. O quartzito distingue-se de um arenito pelo exame da fratura; em um quartzito, a fratura passa através dos grânulos e nos arenitos, entre eles. Seu principal mineral é o quartzo (areia). Outros minerais constituintes podem ser a moscovita, a biotita, a sericita, a turmalina e a dumortierita.  Clivagem: não possui. Fratura: concoidal e irregular. Estrutura: maciça e foliosa. Textura: granoblástica a granolepidoblástica. Tipos de metamorfismo: regional e de contato. Brilho: vítreo e de aspecto graxo. Dureza: 7,5. Densidade: 2,65. Risco: branco. Diafaneidade: opaco. Origem: rochas metamórficas. Cor: são geralmente brancos, cinzentos claros, amarelados ou acastanhados. Qualidades: Antiderrapante, alta resistência mecânica, resistente ao aquecimento do sol e alta resistência à ação de produtos químicos. É uma rocha comum e distribuída amplamente. A primeira foto é de um quartzito de “grãos finos” do município de Sete Lagoas-MG, e as fotos seguintes são quartzitos róseos de “grãos médios”, de rua, meio fio e placas de passeio com marca de pegada de dinossauro em Uberaba-MG.

domingo, 21 de setembro de 2014

MINÉRIO

PRATA NATIVA
A prata cristaliza-se no sistema cúbico e seus cristais (hábitos) podem ser cubos, dodecaedros ou octaedros. Entretanto, eles são raros e a prata normalmente ocorre em forma compacta como pepitas ou grãos e geralmente possa ser encontrada como agregados acicular, fibroso, dendrítico ou irregular. Composição química: 100% Ag. Nome vem do latim: argentum = prata. Diafaneidade: opaco. Cor: cinza prateada, inclusive em pó. Clivagem: não tem. Fratura: rugosa, serrilhada. Brilho: intenso brilho metálico. Rastro: cinza. Fusibilidade: fusível (960ºC). Dureza: 2,5 a 3. Densidade: 10,5. Origem: rochas ígneas, sedimentares e depósitos hidrotermais. É o metal que melhor conduz a eletricidade e o calor. A prata está contida em 129 minerais, sendo extraída de muitos deles, como acantita, argentita, pirargirita, cerargirita, polibasita, silvanita, stromeyerita, tetraedita, pearceíta, proustita, stephanita, tennantita, galena argentífera e a prata nativa. Os principais países produtores são: México, Peru, China, Austrália, Chile, Bolívia e Brasil. Usado em moedas, joias, utensílios domésticos, fotografia, radiologia, eletrônica e confecção de espelhos.

sábado, 20 de setembro de 2014

MINERAL

PERIDOTO
Olivina e também crisólita. Silicato de ferro e magnésio. SiO4. Sistema cristalino: ortorrômbico. O peridoto tem as cores verde-oliva (daí o nome), verde-amarela e acastanhada. Encontra-se, principalmente, nas rochas ígneas, ferro-magnesiana, escuras, como o garbo, o peridotito e o basalto. Uma rocha conhecida como dunito é constituída quase inteiramente de olivina. Encontrada também em grãos cristalinos, vítreos, em alguns meteoritos. Morfologia: em agregados granulares, soltos um dos outros e de pequenas dimensões. Fusibilidade: infusível. Brilho: vítreo e graxo. Dureza: 6,5 a 7. Densidade: 3,35. Traço: branco. Clivagem: imperfeita. Fratura: concóide, frágil. Diafaneidade: transparente a translúcida. Origem: rochas magmáticas. Foi utilizada como gema desde os tempos antigos, no oriente. Hoje é encontrada em Mianmar, Austrália e Brasil. Também nas lavas do Vesúvio e nos aluviões do Triângulo Mineiro em Minas Gerais. Peridoto é um nome antigo e olivina o atual. É uma gema preciosa.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

MINERAL

LABRADORITA
Aluminossilicato de cálcio e sódio. (Na,Ca)Al1-2Si3-2O8. Estrutura cristalina: triclínico. Membro da série dos feldspatos plagioclásios. A família da labradorita (feldspatóides) compreende a albita, oligoclase, andesina, bytwnita, anortita, ortoclase, sanidina, anortalase, microclina, etc. Composição química: Na2O 4,56% + CaO 12,38% + Al2O3 30,01% + SiO2 53,05%. Hábito: prismático. Clivagem: perfeita. Fratura: irregular e concoide. Brilho: vítreo a nacarado. Dureza: 6 a 6,5. Densidade: 2,7. Traço: branco. Morfologia: agregados esfoliantes, massas compactas e granulares. Cores: cinza, preto, branco, incolor, azul. Ocorrências: rochas magmáticas e metamórficas. Diafaneidade: transparente a opaco. Seu efeito iridescente é chamado de Schiller ou labradorescência. A iridiscência é resultado de intercrescimento lamelar como consequência de mudanças de fase ocorrida durante o arrefecimento. Foi descoberta em Labrador, Canadá. Utiliza-se em joias e adorno.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

MINÉRIO

TETRADIMITA
Sulfeto de bismuto. Bi2Te2S. Sistema cristalino: trigonal. Ocorrem raramente no estado nativo, não muito abundante, mas frequentemente associado a outros minerais, podendo conter chumbo, ferro e cobre. É o 73º elemento em quantidade na crosta terrestre. Cor: cinzento-aço-claro, com tendência para o preto e iridescente. Brilho: metálico. Diafaneidade: opaco. Dureza: 2. Densidade: 7,3. Clivagem: perfeita. Fratura: irregular. Ponto de fusão: 271°C. Risco: marron. Morfologia: cristais piramidais, agregados de lâminas curvas, maciças e esfoliantes. Origem: ígnea, hidrotermal e em contato com depósitos metamorfizados juntamente com o ouro, hessita, calaverita, pirita e outros minerais. São maus condutores de eletricidade e de calor. É um mineral pesado, frágil, quebradiço, ao contrário dos metais que são maleáveis e dúcteis, tendo aspecto metálico e um pouco de iridescência. É um metal muito barato considerando a sua escassez (igual ao ouro) e dificuldades em encontrar. Pouco utilizado na indústria e na medicina. O bismuto é o último elemento a se deteriorar no universo.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

MINERAL

ZIRCÃO

Silicato de zircão. Zr(SiO4). Sistema cristalino: tetragonal de prismas curtos de quatro faces, com terminações piramidais. Zircão, nome Persa que quer dizer zarkum = dourado. Encontrado, frequentemente, sob a forma de grãos arredondados, nas areias das praias e dos rios. Quando transparente serve como gema. Os coloridos acastanhados e laranja-vermelhos são chamados jacinto. No caso de pedras incolores, amareladas ou enfumaçadas, é nomeado jargão. Já a variedade azul é estarlita. Aspectos diagnósticos: reconhecido por seus cristais característicos, cor, brilho, dureza e densidade relativa elevada. Fusibilidade: infusível. Composição química: ZrO2 67,2% + SiO2 32,8%. Traço: branco. Brilho: adamantino resinoso. Clivagem: imperfeita, inexistente. Fratura: concóide. Cores: preto, amarelo, verde, marron, castanho, e vermelho. Dureza: 7,5. Densidade: 4,70. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Origem: rochas ígneas. Usualmente, é o primeiro silicato a cristalizar-se quando um magma se resfria. Fluorescência: azul muito fraco, alaranjado claro, amarelo escuro. Frequentemente radioativo por conter um pouco de urânio e tório.

MINERAL

KUNZITA
Um silicato de lítio e alumínio. LiAl(Si2O6). Sistema cristalino: monoclínico, prismático. Composição química: Li2O 8,0% + Al2O3 27,4% + SiO2 64,6%. A kunzita faz parte do grupo do espodumênio. Cristais prismáticos, achatados e estriados profundamente no sentido vertical. Usualmente cristais grossos e com as faces corroídas, alguns muito grandes. Quando rosada ou lilás recebe a denominação de kunzita. Na cor verde é uma hiddenita e no caso de amarelada recebe o nome de trifana. Dureza: 6, 5 a 7,5. Densidade: 3,20. Clivagem: perfeita. Fratura: desigual. Diafaneidade: transparente a translúcido. Luminiscência: laranja. Traço: branco, incolor. Cores: branco, cinza, rósea, amarelo e verde. Fusibilidade: fusível. Brilho: vítreo a mate. Origem: magmática e hidrotermal. A palavra kunzita vem do nome G. F. Kunz, o gemólogo americano que a descreveu.

MINÉRIO

PIRITA
Sulfeto de ferro. FeS2. Sistema cristalino: isométrico, diploédrica. Frequentemente em cristais. As formas mais comuns são o cubo, tendo as faces usualmente estriadas. As estrias nas faces adjacentes são perpendiculares entre si (estrias tríglifas) e também com combinações de diversas formas cristalinas. Propriedade física: quebradiça. Composição química: Fe 46,6% + S 53,4%. Dureza: 6,5. Densidade: 5. Brilho: metálico reluzente. Cor: amarelo do latão, pálido. Traço: esverdeado ou preto-acastanhado. Diafaneidade: Opaco. Clivagem: imperfeita. Fratura: desigual e concoidal. Fusibilidade: fusível. Origem: rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares. A pirita é o principal minério de enxofre e para fabricar o ácido sulfúrico. Devido ao seu brilho metálico e a sua cor amarelo-dourada, recebeu o apelido de ouro-dos-tolos, ironicamente, contudo, pequenas quantidades de ouro podem às vezes ser encontradas disseminadas nas piritas. Também, pode conter arsênico, níquel, cobalto e cobre. O nome pirita vem do Grego pyr, que significa fogo.

MINERAL

ESPATO DA ISLÂNDIA
Um carbonato de cálcio. CaCo3. Sistema cristalino: romboédrico, trigonal. Composição química: CaO 56,0% + CO3 44,0%. É uma forma curiosa e rara da calcita pura. Os seus cristais transparentes são dotados da propriedade de refletir a luz de duas maneiras distintas, o que dá duas imagens de um mesmo objeto. A calcita é um dos minerais mais espalhado dos carbonatos de cálcio. Na natureza, encontra-se em múltiplos aspectos, e a variedade de suas formas cristalinas é muito peculiar. Foram já descritas mais de 300 formas diferentes. A calcita é depois do quartzo, o mineral mais abundante da crosta terrestre. Dureza: 3. Densidade: 2,7. Excitação: fluorescente. Clivagem: perfeita. Fratura: concoidal. Cor: branco, preto, amarelo, verde, marron, azul, laranja, rosa, violeta e púrpura. Traço: branco ou incolor. Brilho: vítreo ou nacarado. Fusibilidade: infusível. Diafaneidade: transparente a opaco. Ocorrências: rochas magmáticas, metamórficas, sedimentares e hidrotermais. Aplicação: Ótica e construção civil. 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

MINÉRIO

DISCRASITA
É um mineral do grupo dos sulfetos. Ag3Sb. Sistema cristalino: ortorrômbico. Um dos minérios de prata menos frequente. E pode conter minerais de arsênio e antimônio. Cor: branco prateada, adquire uma cor amarelada ou preta quando embacia. Risco: prata branco. Brilho: metálico. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 9,70. Diafaneidade: opaco. Clivagem: boa. Fratura: irregular. Morfologia: cristais piramidais, prismáticos, granular e maciço. Origem e ocorrências: hidrotermal em filões de minérios, associado a prata, stibrasen, pirargirita, calcita e outros minerais. As melhores espécimes são provenientes dos filões das jazidas de prata.  

MINÉRIO

GALENA
Sulfeto de chumbo. PbS. Cristalografia: isométrico, classe hexaoctaédrica. Composição química: Pb 86,6% + S 13,4%. Morfologia: a forma mais comum é o cubo. Dar-se o dodecaedro e trioctaedro e mais as suas complexas combinações, cristais tabulares, agregados esqueléticos e geralmente em massas compactas e finamente granulados. Clivagem: perfeita. Fratura: frágil. Dureza: 2,5. Densidade: 7,5. (obs.; o elemento chumbo, puro na natureza, a dureza é 1,5 e a densidade é de 13,4). Brilho: metálico reluzente. Cor: cinza do chumbo. Traço: cinza. Fusibilidade: fusível. Origem: rochas magmática, metamórfica, sedimentar e hidrotermal. A galena (um mineral) pode ser reconhecida facilmente por sua boa clivagem, densidade relativa elevada, maciez e traço cinza de chumbo. Ocorrências: podem ser encontrada associada com a esfalerita, pirita, marcassita, calcopirita, cerussita, anglessita, dolomita, calcita, quartzo, barita e fluorita. A galena pode conter na sua formulação, prata, zinco, cádmio, antimônio, bismuto e cobre. É o mais importante minério de chumbo. 

domingo, 10 de agosto de 2014

MINERAL

FELDSPATO



Ou o mesmo que ortoclásio. Cristalografia: triclínico, monoclínico. Os feldspatos constituem os grupos de minerais mais abundantes na crosta terrestres (cerca de 60%) e compreendem os silicatos de alumínio combinados com sódio, potássio, cálcio e, eventualmente bário. Os principais minerais são adulária, albita, andesina, anortita, bytownita, labradorita, microclina, oligoclásio, orthose, ortoclásio e sandinita. Composição química: NaAlSi3O8. (albita) e KAlSi3O8 orthose. Hábito: tabular. Clivagem: perfeita. Fratura: irregular a concoidal. Traço: branco. Dureza: 6 a 6,5. Densidade: 2,54 a 2,76. Brilho: vítreo a nacarado. Cor: incolor, branco leitoso, esverdeado, amarelo, vermelho carne, cinza e róseo. Diafaneidade: transparente, translúcido a opaco. Origem: em rochas ígneas e metamórficas. Usos: em cerâmicas, porcelanatos, vidros e tintas, etc. Na sequência, a primeira pedra é albita, a segunda é anortita e a terceira é andesina.

domingo, 3 de agosto de 2014

MINERAL

QUARTZO LEITOSO

Da cor do leite. Dióxido de silício (SiO2). Sistema cristalino: trigonal. Composição: proporção de 46,7% de Si + 53,3% de O.  É provavelmente um dos minerais mais comuns na crosta terrestre e pode ser encontrado em qualquer lugar. A cor branca é causada por inclusões de bolhas minúsculas de gás e/ou água caracterizando a cor leitosa. Brilho: vítreo e gorduroso. Fratura: concoidal. Clivagem: indistinta. Dureza: 7. Densidade: 2,65. Fusibilidade: fusível. Risco: branca. Propriedades: piezoelétrica e piroelétrica. Hábito: granular, prismático, compacto, etc. Ocorrências: foi gerado por processos metamórficos, magmáticos e hidrotermais. Utilizado: fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, dentifrícios, abrasivos, fibra ótica, reflatários, cerâmicas e peças ornamentais e de enfeites. Amostras brutas de Perdizes - MG.

domingo, 6 de julho de 2014

MINERAL

PIROMORFITA
Fosfato de chumbo e cloro. Composição química: Pb5(PO4)3. Cristalografia: sistema hexagonal, bipiramidal. Morfologia: cristais prismáticos compridos e tabulares, agregados botrioidais com estruturas radiais, agregados aciculares, terrosos, fibrosos e maciços. Formação: nos veios alterados de chumbo. É um mineral secundário de chumbo. Propriedades diagnósticas: forma hexagonal, alta densidade, brilho resinoso e por ensaios químicos. Cor: verde, amarelo, marrom, cinza, branco. Brilho: adamantino, gorduroso, resinoso. Clivagem: imperfeita. Fratura: desigual, concoidal. Risco: branco. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 6,5 a 7. Transparência: transparente a opaco. Tenacidade: quebradiço, fraco. Associação: associado aos minerais de chumbo, como galena e cerussita.

domingo, 8 de junho de 2014

MINÉRIO

BROCHANTITA

Ou cobre oxidado. Um sulfato básico de cobre. Cu4SO4(OH)6. Cristalografia: ortorrômbico, bipiramidal. Cristais prismáticos, delgados e estriados verticalmente. Também em agregados maciços. Porcentagem: 67,3% CuO + 22,5% SO3 + 10,2% H2O. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 4. Clivagem: perfeita. Fratura: concoidal a irregular. Traço: verde pálido. Cor: verde da esmeralda ao verde escuro. Diafaneidade: transparente a translúcido. Brilho: vítreo gorduroso. Ocorrências: Encontra-se nas porções oxidadas dos veios de cobre e também sobre a parte superior dos jazigos alterados pelo ar ou águas de superfícies, apresentando carbonatos e óxidos de cobre. O revestimento superficial (verde) é de malaquita. Um dos minerais mais importantes de cobre. Ocorre: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e São Paulo. Amostra de Brochantita extraída no município de Jaguarari – Bahia, e doado pela mineradora Mineração Caraíba S.A.

domingo, 1 de junho de 2014

MINERAL

CALCEDÔNIA
Grupo da ágata. Dióxido de silício (SiO2). Sistema cristalino: trigonal. O mineral é classificado como microcristalina ou criptocristalina, significando que a estrutura cristalina da rocha é tão fina que não é visível a olho nu. Calcedônia é um termo específico para uma variedade típica de quartzo ou dióxido de silício. Ocorrência: desde pequenos seixos a grandes blocos de toneladas. Cor: branca, cinzenta, azulada – todas leitosas. Dureza: 7. Densidade: 2,70. Risco: branco ou incolor. Fratura: desigual, estilhaçado e concóide. Clivagem: inexistente. Brilho: vítreo ceroso. Fusibilidade: infusível. Transparência: translúcida a semi-transparente a opaco. Ocorre: rochas sedimentares e depósitos hidrotermais. Usos: joalheria e estatuárias. O termo calcedônia é derivado do grego e da antiga cidade de Calcedônio (chalkedon), na Ásia Menor, no que hoje é a parte oriental da cidade turca de Istambul. Na foto um cinzeiro de calcedônia.

domingo, 25 de maio de 2014

MINERAL

CRISOBERILO
Óxido de Berilo e alumínio (BeAL2O4). Composição química: BeO 19,8% + ALO 80,2%. Sistema cristalino: ortorrômbico, cristais prismáticos geminados, tabulares por penetração, adquirindo a aparência exagonal. As faces são estriadas verticalmente. Variedades: alexandrita e crisoberilo olho-de-gato. A alexandrita a luz do dia é verde e, com luz artificial, torna-se vermelha. O crisoberilo olho-de-gato (cimofana) tem esse nome devido ao fato de lembrar a pupila rasgada de um gato, quando a pedra é talhada em cabochão, produz um efeito ondulante, ou seja, uma linha luminosa de cor branco-prateada, conhecido pela designação de acatassolamento (chatoyance). Cor: amarelo-ouro, verde-amarelado, pardo, castanho ou cinzento. Dureza: 8,5. Densidade: 3,70. Cor do rastro: branco. Clivagem: imperfeita. Fratura: fraca, concóide. Transparência: transparente a translúcida. Brilho: vítreo a graxo. Fusibilidade: infusível. É um mineral raro. Ocorre em rochas magmáticas graníticas, nos pegmatitos e micas xistos. Frequentemente nas areias de rios e cascalhos. São pedras preciosas. As variedades alexandritas e olho-de-gato são de alto valor. Crisoberilo significa berilo dourado. O nome cimofana deriva de duas palavras gregas, significando “onda” e “parecer”, em alusão ao efeito acatassolamento (chatoyance). O nome alexandrita foi dado em homenagem ao Czar Alexandre II da Rússia.

domingo, 27 de abril de 2014

MINERAL

DOLOMITA

Um mineral de carbonato de cálcio e magnésio. CaMg(CO3)2. Sistema cristalino: trigonal, geralmente em romboédricos. É ao mesmo tempo um mineral e uma rocha. A dolomita é muito abundante na natureza na forma de imponentes formações rochosas como os Alpes Italianos e Suíços e nos jazimentos superficiais e submersos no Brasil. A origem da dolomita constitui um grande enigma geológico, não se sabendo muito ainda sobre a sua gênese. São propostos modelos hidrotermais, com fluídos vindos de grandes profundidades, através de falhas geológicas também muito profundas. Na dolomita existe uma solução sólida entre o magnésio e o ferro. Sendo o extremo em ferro denominado “siderita” e o extremo em magnésio denominado “Magnesita”. Ocorrências: principalmente sobre a forma de calcário dolomítico e mármore dolomítico, possivelmente formado a partir da substituição do calcário pelo magnésio.  O mineral apresenta nas cores, branca, leitosa, cinza, preto, rósea, castanho e vermelho (as cores são devidas as impurezas de óxidos de minerais). Brilho: vítreo, nacarado e perláceo. Risco: branco a incolor. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 2,90 a 3,10. Fusibilidade: infusível. Clivagem: perfeita. Fratura: concóide, quebradiça. Propriedade diagnóstica: sua variedade maciça distingue-se do calcário por sua reação menos intensa com o ácido clorídrico. Origem: rochas metamórficas e sedimentares. É parecido com o calcário na cor, nas misturas e nas jazidas. Pode conter fósseis. Nome: em homenagem ao geólogo e mineralogista francês Deodat Dolomieu. Usos: como fonte de magnésio, refino de açúcar, tintas, plásticos, etc. Amostra amarela pálida da montanha do Tirol Italiano e as enegrecidas de jazimento de Coramandel, Minas Gerais.

sexta-feira, 14 de março de 2014

MINERAL

MALAQUITA
Carbonato básico de cobre. Sistema cristalino: monoclínico. Cu2CO3(OH). Composição: CuO 71,9% + CO2 19,9% + H2O 8,2%. A malaquita geralmente resulta da alteração de minérios de cobre e ocorre frequentemente associada com a azurita, goethita e cuprita. Os agregados de malaquita são compostos de cristais muitos pequenos; os grandes são muitos raros e apreciados pelos colecionadores. Hábito: botrioidal, fibroso. Clivagem: perfeita. Fratura: concóide, estilhaçada. Dureza: 3 a 4. Densidade: 3,7 a 4,1. Brilho: sedoso e vítreo. Traço: verde a verde-claro. Cor: verde brilhante a verde escura. Traço: verde a verde-claro. Fusibilidade: fusível. Transparência: Opaco. Usos: como minério de cobre. Ocorrências: rochas ígneas e rochas sedimentares e depósitos hidrotermais. É utilizada como pedra de joalheria e ornamental. Foi utilizado na Antiguidade pelo Antigo Egito, Gregos e Romanos. Na Idade Média como pigmento mineral verde em pinturas.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

MINERAL

QUARTZO RUTILADO

Óxido de silício. SiO2. São cristais prismáticos com inclusões minerais e interessantes como gemas bem atraentes. Com poucos ou numerosos filetes (agulhas), muito finas, retas e compridas, estão introduzidas no interior do cristal. As agulhas podem ser todas alinhadas ou estarem entrecruzadas em vários planos. Formaram como mineral acessório das numerosas rochas magmáticas, xistos e gnaisses metamorfizados. O cristal além de ser transparente e até opaco pode ter colorações amarelada, escurecida, acastanhada, enfumaçada e avermelhada. Já os filetes sendo também minerais, podem ser o amarelo dourado do rutilo (quartzo rutilado), o preto da turmalina negra (schorl) chamado quartzo turmalinado. Com frequência, podem ocorrer outras inclusões minerais; amianto, clorita, hornblenda, goethita e pirita. São vulgarmente chamados de cabelo de Vênus. Esta variedade de quartzo é encontrada na Bahia.

MINERAL

QUARTZO COM INCLUSÕES

Um quartzo com inclusões de pirolusita (óxido de manganês). SiO2. É ela que forma depósitos foliáceos, chamados “dendrites” nos formatos de ramificações ou arborescências com características de plantas (não confundir com fósseis vegetais). Estas inclusões infiltram em fraturas e fissuras, geralmente na forma de soluções aquosas que, posteriormente, se cristalizam ou precipitam dando aspectos de vegetais. Entre as inclusões epigenéticas no quartzo e outros minerais, predominam os minerais de pirolusita e manganita (óxidos de manganês), hemática e limonita (óxido de ferro), turmalina, mica, rutilo, anfibólios e calcopirita. O olho de gato, alguns quartzitos e ardósias, também fazem parte destas variedades. Esta casualidade ou fenômeno mineral é muito belo, curioso e interessante.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

MINÉRIO

CALCOPIRITA
Sulfeto de cobre e ferro. CuFeS2. Sistema cristalino tetragonal. O mais importante minério de cobre. Reconhecido pelo brilho metálico, vítreo e muito vivo. Confundido com o ouro, pirrotita, pirita e a marcassita, diferenciando-se destes minerais pelas variações de dureza, densidade, cor e traço. Originário de rochas ígneas, metamórficas, hidrotermais e disseminadas em depósitos xistosos. Em rochas orgânicas (fósseis), a calcopirita pode cristalizar-se em madeiras, dentes e outros materiais fossilizados. O minério de calcopirita poderá conter ouro ou prata em sua composição. Fratura: irregular. Clivagem: imperfeita. Fusibilidade: fusível. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 4,2. Cor: amarelo-latão e amarelo-ouro. Traço: preto e esverdeado. Nome: do grego, khalkos=cobre + pyros=fogo. Ocorrências: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul. Amostra de calcopirita minerada numa profundidade de 522 metros ao nível do mar em Jaguararí – Bahia e doada pela Mineração Caraíba S.A.

domingo, 26 de janeiro de 2014

MINÉRIO

CASSITERITA


Óxido de estanho. (SnO2). Sistema cristalino: tetragonal. É o único minério de estanho. Cor: castanho escuro ou preto, as vezes mais claro. Traço: marron. Brilho: adamantino a submetálico e fosco. Fusibilidade: infusível. Dureza: 6 a 7. Densidade: 6,8 a 7,1. Diafaneidade: translúcido a opaco, raramente transparente. Clivagem: imperfeita. Fratura: concoidal a irregular. Composição: Sn 78,60% + O 21,40%. Ocorrências: rochas ígneas, sedimentares e depósitos hidrotermais. Morfologia: as formas comuns sãos os prismas e as bipirâmide. Frequentemente em geminados. Usualmente, maciça, granular e aparência fibrosa e radiada. Devido ao seu alto índice de refração, e os cristais apresentando transparência, fornece raras e belas gemas. O estanho é citado no Velho Testamento e naquele tempo já se fazia liga de bronze (cobre e estanho). Civilizações pré-colombianas da América utilizavam-no para fabricar bronze e peças utilitárias e decorativas. O estanho liga-se facilmente com quase todos os metais. O nome cassiterita vem da palavra grega Kassiteros que significa estanho. Aplicações do estanho; galvanoplastia, componentes de ligas-metálicas, solda macia (estanho e chumbo), artigos de uso e decorativos, folhas de flandres, latas de conservas, etc. Países produtores: Austrália, Bolívia, Gongo, Indonésia, Malásia, Perú, Portugual, URSS, Tailândia e Vietnam. Amostra natural de cassiterita e duas barras redondas de estanho puro, extraído em Ariquemes – Rondônia e doado pela mineradora White Solder Metalugia e Mineração Ltda.

MINERAL

QUARTZO GWINDEL

Gwindel, nome alemão que significa contorcido, torcido, helicoidal ou curvado. E são deformações naturais, fugindo do padrão próprio da cristalização dos cristais. São cristais que cresceram juntos, amontoados, engrossados e sobrepostos e que são ligeiramente girados em torno de um único eixo. Isso resulta em cristais torcidos e tabulares. É uma forma de crescimento ou formação muito estranha cujo padrão ou estilo ainda não é totalmente compreendido. Num cristal gwindel, estudos sugerem que esta sua forma invulgar de cristalização pode ter sido causada por pireletricidade durante o crescimento do cristal quando cargas elétricas positivas e negativas desenvolveram simultaneamente em diferentes partes do mesmo cristal em respostas a mudanças de temperaturas adequadas por evocar este fenômeno elétrico. Eles são muito curiosos, diferentes, e estão entre os mais belos e mais raros dos quartzos. Muitos pensam que são oriundos só dos Alpes e da região de Mont Blanc. Mas são achados em várias partes do Mundo. Estas duas espécimes foram apanhadas no município de Uberaba, Minas Gerais.

domingo, 19 de janeiro de 2014

MINÉRIO

PENTLANDITA

O mais importante minério de níquel. Sulfeto de ferro-níquel. (FeNi)9S8. Cristalografia: isométrico, hexaoctaédrico. Brilho: metálico, opaco. Cor: vermelho-acastanhado, amarelo-bronze e bronze claro. Traço: negro. Clivagem: perfeita. Fratura: concoidal. Fusibilidade: 1.453º C. Morfologia: maciça, usualmente em agregados granulares. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 5. Tenacidade: frágil. Hábito: maciço a granular. Diafaneidade: opaco. Não magnético. Composição: Fe 32,56 + Ni 34,21% e S 33,23%. Encontra-se em depósitos de origem magmática, associado invarialmente com a pirrotita e com a calcopirita e outros minerais de ferro e níquel. Em geral contém pequenas quantidades de cobalto. O níquel é usado principalmente no aço. Fabrica-se o metal Monel (68% de níquel e 32% de cobre) e do Nicromo (38% a 85% de níquel). Outras ligas são a prata alemã (níquel, zinco e cobre). Usa-se o níquel para cunhagem de moedas. Foi descrito em 1.856 por J.B. Pentland, o mineral recebeu o nome de seu descobridor. Existem reservas em Goiás, Pará, Piauí e Minas Gerais. Há jazimentos de níquel na África do Sul, Canadá, Noruega, Suécia e URSS. Amostra extraída em Fortaleza de Minas, Minas Gerais, foi doada pela Empresa Mínero-Metalúrgica Votorantim Metais.

MINÉRIO

CRIOLITA

Aluminofluoreto de sódio. Na3AlF6. Sistema cristalino: monoclínico – prismático. Grupo dos halogenetos. Composição; a criolita é um fluoreto de sódio e alumínio, composto idealmente em peso por 32,85% Na, 12,85% Al e 54,30% F. Propriedades físicas e aspectos diagnósticos: partição em três direções, quase em ângulos retos. Dureza: 2,5 a 3. Densidade: 3. Brilho: vítreo a graxo. Cor: incolor, branco, cinzenta, acastanhado e negro. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Traço: branco. Clivagem: nenhuma. Fratura: irregular. Morfologia: cristais pseudo-cúbico, maciço. Fusibilidade: 1.000º C. Rocha de origem: magmática. Ocorre: em Ivigtut, Groelândia, associada, comumente, com a siderita, a galena, a esfarelita e a calcopirita. Foi descrito pela primeira vez em 1.799, pelo mineralogista brasileiro José Bonifácio de Andrade e Silva, a partir de amostras provenientes de Ivigtut, Groelândia. Uso: durante 100 anos, a criolita foi utilizada como a fonte mais importante de alumínio. Quando a bauxita tornou-se o minério de alumínio, a criolita passou a ser usada como fluxo no processo eletrolítico (fundente na metalurgia do alumínio). Seu nome é devido a duas palavras gregas, significando Krios (gelo) e Lithos (pedra), em alusão à sua aparência de gelo. Apesar de ocorrer nos EUA e URSS à descoberta da mina de Pitinga, no município de Presidente Figueiredo no Estado do Amazonas é a 2ª mais significativa em importância econômica.

domingo, 5 de janeiro de 2014

MINÉRIO

WILLEMITA
Silicato de zinco. Zn2(SiO4). Sistema cristalino: hexagonal. Porcentagem: 73,0% ZnO + 27,0% SiO2. Usualmente maciça a granular. Raramente em cristais. Dureza: 5,5. Densidade: 3,9 a 4,2. Brilho: vítreo, resinoso a submetálico. Cor: amarelo-esverdeado, avermelhado, castanho e branco. Diafaneidade: translúcida a opaco. Fratura: irregular a concoidal. Clivagem: boa. Morfologia: cristais prismáticos a tabulares, agregados radiais, granular. Ponto de fusão: 419,5°C. As impurezas contidas mais comuns são: manganês, ferro, chumbo, cádmio e alumínio. Os principais minerais são: blenda, esmitsonita, franklinita, calamita, zincita e espinélios. O zinco é encontrado na natureza principalmente sob a forma de sulfetos, associado ao chumbo, cobre, prata e ferro (galena, calcopirita, argentita e pirita). Todavia a Willemita não segue esta tendência, sendo o zinco encontrado na estrutura do silicato. No Brasil, a willemita ocorre apenas em Vazante - Minas Gerais, no noroeste mineiro. Seu nome é devido ao rei William I da Holanda. Há ocorrencia de zinco em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará e Goiás. Os principais produtores mundiais são: China, Perú, Austrália, Índia, Estados Unidos e Canadá. Amostra extraída em Vazante – Minas Gerais, foi doada pela Empresa Mínero-Metalúrgica Votorantim Metais.