SCHEELITA
Tungstato de cálcio. CaWO4. Sistema
cristalino: tetragonal, bipiramidal. Junto com a wolframita, são as maiores
fontes para a obtenção de tungstênio. Composição química: CaO 19,4% + WO3 80,6%.
Aspectos diagnósticos: reconhece-se a scheelita por sua elevada densidade
relativa e sua forma cristalina. Quando límpida pode ser lapidada, resultando
em gemas com intenso brilho adamantino, devido ao seu elevado índice de
refração. Luminiscência: sob a luz ultravioleta, a scheelita reage exibindo uma
tonalidade azulada intensa, propriedade usada na sua prospecção, feitas em
galerias subterrâneas, ou à noite em mina a céu aberto. Diafaneidade: transparente a
opaco. Hábito: cristais prismáticos, maclas, maciços, granulares e colunares.
Clivagem: perfeita. Fratura: irregular a concoidal. Traço: branco. Dureza: 4,5
a 5. Densidade: 6,2. Brilho: vítreo, adamantino e ceroso. Cores: cristal
branco, acinzentado, alaranjado, amarelado, castanho, verde e vermelho.
Fusibilidade: 4.500°C. Origem: rochas ígneas e metamórficas, em veios
hidrotermais e pegmatitos graníticos. Em honra ao seu descobridor em 1781, o
químico sueco K.W. Scheeler (1742-1786), que isolou o elemento tungstênio na
scheelita. Usos: filamentos de lâmpadas, metal de endurecimento do aço,
ferramentas de corte, brocas para perfurações, materiais abrasivos, contatos
elétricos para fornos de altas temperaturas, equipamentos de raios X, pontas de
canetas esferográficas, projéteis, canhões, metralhadoras, motores de foguetes,
turbinas de aviões e revestimentos de mísseis. Um mineral metálico, não
ferroso, de alta densidade e boa condutibilidade elétrica. A principal utilidade é, sem dúvida, a extraordinária capacidade do tungstênio em converter a corrente elétrica em luz. A amostra acima foi extraída no município de Currais Novos – Rio Grande do Norte e doada pela
mineradora, Mineração Tomaz Salustino.