sábado, 30 de maio de 2015

MINÉRIO

SCHEELITA
Tungstato de cálcio. CaWO4. Sistema cristalino: tetragonal, bipiramidal. Junto com a wolframita, são as maiores fontes para a obtenção de tungstênio. Composição química: CaO 19,4% + WO3 80,6%. Aspectos diagnósticos: reconhece-se a scheelita por sua elevada densidade relativa e sua forma cristalina. Quando límpida pode ser lapidada, resultando em gemas com intenso brilho adamantino, devido ao seu elevado índice de refração. Luminiscência: sob a luz ultravioleta, a scheelita reage exibindo uma tonalidade azulada intensa, propriedade usada na sua prospecção, feitas em galerias subterrâneas, ou à noite em mina a céu aberto. Diafaneidade: transparente a opaco. Hábito: cristais prismáticos, maclas, maciços, granulares e colunares. Clivagem: perfeita. Fratura: irregular a concoidal. Traço: branco. Dureza: 4,5 a 5. Densidade: 6,2. Brilho: vítreo, adamantino e ceroso. Cores: cristal branco, acinzentado, alaranjado, amarelado, castanho, verde e vermelho. Fusibilidade: 4.500°C. Origem: rochas ígneas e metamórficas, em veios hidrotermais e pegmatitos graníticos. Em honra ao seu descobridor em 1781, o químico sueco K.W. Scheeler (1742-1786), que isolou o elemento tungstênio na scheelita. Usos: filamentos de lâmpadas, metal de endurecimento do aço, ferramentas de corte, brocas para perfurações, materiais abrasivos, contatos elétricos para fornos de altas temperaturas, equipamentos de raios X, pontas de canetas esferográficas, projéteis, canhões, metralhadoras, motores de foguetes, turbinas de aviões e revestimentos de mísseis. Um mineral metálico, não ferroso, de alta densidade e boa condutibilidade elétrica. A principal utilidade é, sem dúvida, a extraordinária capacidade do tungstênio em converter a corrente elétrica em luz. A amostra acima foi extraída no município de Currais Novos – Rio Grande do Norte e doada pela mineradora, Mineração Tomaz Salustino.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

FÓSSIL

NUMMULITES

Nummulite é um gênero de foraminíferos bentônicos extintos: Família Nummulitóidea, Subordem Rotalina. Nummulite possui uma forma lenticular ou de lentilha fóssil, caracterizada por várias bobinas, subdividida por septos em câmaras. Eles são as conchas dos fósseis e dos atuais protozoários marinhos. Nummulites comumente tinham de 1,3 cm a 6 cm de diâmetro. Eram comuns do Eoceno ao Mioceno (em rochas do Cenozóico antigo – Mar de Tétis) em rochas marinhas, particularmente ao redor do sudoeste da Ásia e do Mediterrâneo, os chamados calcários Eoceno do Egito. São valiosas por indicar os tempos geológicos, chamadas de rochas índice ou de guias. Este calcário nummulite amarelado (quase rocha marmórea) foi utilizada na construção dos monumentos antigos dos egípcios, tais como as pirâmides. Foto superior: lado polido ampliado e a de baixo só serrada. Peça de 15 x 15 cm, adquirida no Cairo – Egito.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

MINERAL

DATOLITA
Silicato hidratado de cálcio e boro. CaBSiO4(OH). Sistema cristalino: monocrínico-prismático. Cor: branco, incolor, acinzentado, amarelado, esverdeado. Rastro: branco. Brilho: vítreo a baço. Diafaneidade: transparente, translúcido a opaco. Dureza: 5 a 5,5. Densidade: 3,1. Fratura: irregular a concoidal. Clivagem: nenhuma. Morfologia: cristais prismáticos, tabulares, nódulos e granulares. Classe mineral: silicatos. Tenacidade: quebradiço. Luminiscência: fluorescente. Ocorrência: em rochas ígneas, metamórficas e depósitos hidrotermais, e, ocasionalmente, nos veios de minérios. Pode ser encontrado como um mineral secundário em enchimento nos serpentinitos e em derrames de lava basálticas antigas. Encontra-se muita da vezes associados com os minerais zeólitos, calcita e prehnita. É encontrado em todo o mundo. Datolita foi descoberta em 1806 pelo norueguês Jens Esmark. Datolita quer dizer, pedra que “separa-divide”, do grego “dateisthai” – dividir, e, “lithos” para pedra.

domingo, 17 de maio de 2015

MINERAL

BARITA
Sulfato de bário. BaSO4. Cristalografia: ortorrômbico – bipiramidal rômbica. É o mais comum dos minerais de bário. Hábito: tabular, prismático, fibroso, lamelar, granular e estalactítico. Clivagem: perfeita. Fratura: desigual e irregular. Brilho: vítreo a resinoso. Dureza: 3 a 3,5. Densidade: 4,3 a 4,6. Cor: branco, leitoso, creme, azul, vermelho, marron e cinza. Luminicência: fosforescente e fluorescente. Propriedades diagnósticas: insolubilidade em água e em ácidos. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Traço: branco. Tenacidade: quebradiço. Propriedades organolépticas: não possui cheiro nem gosto. Fusibilidade: 1002°C. Composição química: Ba 58,84% + S 13,74% + O 27,42%. Origem: rochas ígneas, metamórficas e sedimentares. Associação com outros minerais: fluorita, quartzo, calcita, dolomita e estibnita. Ocorrências: em geral associado a depósitos de chumbo, zinco, cobre, ferro, prata, níquel, cobalto, manganês e outros. Usos: obtenção de hidróxido de bário, o qual é usado em pigmentos, fabricação de papéis, refinação de açúcar, e finamente moída é usada na produção de lama pesada na exploração de gás e petróleo, na medicina como contraste e retentor de radioatividade de raios X. O mineral foi descoberto na Itália, no século XVII. O nome barita vem do grego “barys” que significa pesado. No Brasil os principais jazimentos estão localizados nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Amostras extraídas no município de Miguel Calmon – Bahia e doadas pela mineradora Química Geral do Nordeste S/A.