segunda-feira, 28 de setembro de 2015

MINERAL

ARDÓSIA


A ardósia é o resultado da decomposição dos silicatos, ocorrendo uma acumulação destes sedimentos e logo a transformação em argilito (argila). Forma-se então o xisto argiloso compacto e de estratificação muito perfeita e dando início ao metamorfismo, constituindo as ardósias. As ardósias são, então, argilas metamorfoseadas de baixo grau de metamorfismo. A ardósia é uma rocha metamórfica sílico-argilosa, formada pela transformação da argila sobre pressão e temperatura, endurecida em finas lamelas e com formação de grandes placas. Microcristalina de granulação extremamente fina, boa xistosidade, perceptível pela boa divisibilidade, também ocorrendo macividade, possuindo aspecto e sensação sedosa e ou gordurosa. Rocha inerte quimicamente, baixo condutor de calor, não conduz eletricidade, não queima e é impermeável. As estruturas em lâminas são facilmente cliváveis. São rochas metamórficas compactas. Suas cores são o verde, cinza, preta, marrom e enferrujada. É também, em algumas circunstâncias, uma rocha fossilífera. Usos: empregam como ladrilhos de pisos, pavimentos, fachadas, paredes, calçadas, pias e lavatórios, balcões, tampo de mesa, cantoneiras, telhados e quadros-negros (lousa).
Foto 1 - Ardósia com uma trilobita fossilizada.
Foto 2 - Ondas e ou movimento das águas sobre a ardósia quando em formação. Pode acontecer de haver marcas de chuva. Ardósias com ondulação em 3 andares do Ed. Elias João, na Av. Dr. Fidélis Reis, 481 - centro da cidade de Uberaba-MG.
Foto 3 - Imagem de uma jazida de ardósia, cedida pela mineradora Altivo Pedras Ltda, no município de Martinho Campos, Minas Gerais.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

MINÉRIO

OURO
Elemento nativo. Au. Sistema cristalino: isométrico, hexaoctaédrico. Comumente os cristais são octaédricos ou cúbicos e são malformados. Morfologia: cristais arborescentes, dentríticos, filiformes retorcidos, lâminas, grãos e pepitas. Dureza: 2,5 a 3. Densidade: 19,3 quando puro, com impurezas com outros metais pode baixar até 15. Muito maleável e dúctil. Diafaneidade: opaco. Fusibilidade: fusível, 1.063°C. Brilho: metálico vivo. Cor: amarelo do ouro. Rastro: amarelo de ouro. Fratura: áspera ou rugosa. Clivagem: inexistente. O ouro pode ser confundido com a pirita e a calcopirita, mas qualquer teste é suficiente para a identificação. Embora o ouro seja      um elemento raro, ele ocorre na natureza no estado nativo, distribuído amplamente, em pequenas quantidades. É encontrado em estado primário nos veios de quartzo e, depois da desintegração destes, em depósitos fluviais (aluviões). O ouro foi o primeiro metal que o homem pré-histórico conheceu no neolítico. Os egípcios já extraiam em suas minas há 2.900 anos antes de nossa era. Os artefatos de arte em ouro mais antigos foram descobertos em 1.972 em Grupina, perto de Varna, na Bulgária, e datam de 4.000 anos antes de nossa era. Além do ouro puro, existem outros minerais de ouro: Silvanita, Calaverita e Nagiagita. O jazimento mais famoso em produção e quantidade de ouro foi o de Serra Pelada, no estado do Pará.  Usos: o principal uso do ouro é o de ser um padrão monetário, alem de ser símbolo de pureza, valor, realeza e ostentação. Usa-se em instrumento científicos, na indústria espacial, computadores, moedas, odontologia, joalheria, etc. Foto cedida gentilmente pela Crystal Classics.

MINÉRIO

PLATINA
Elemento nativo. Pt. Sistema cristalino: isométrico, hexaoctaédrico.  Os cristais de forma cúbicos são raros e, malformados. Ocorrência: a platina é um metal raro que ocorre quase exclusivamente no estado nativo. Aparecem em pequenos grãos, lâminas e em fragmentos soltos. Em outras regiões se dá nas formas de massas irregulares e pepitas de bom tamanho. Dureza: 4 a 4,5.  Densidade: 21,45 quando pura e, 14 a 19 quando nativa. Cor: branca prata ou cinza prata. Traço: branca de prata. Brilho: brilho metálico reluzente. Diafaneidade: opaco. Fratura: áspera. Clivagem: nenhuma. Origem: em rochas ígneas, normalmente como minérios nos quais os grãos de platina são frequentemente muito pequenos a olho nu. Mais usuais em depósitos aluviais com cascalhos de rio. Inerte quimicamente, resistente à corrosão, dureza superior e de seu elevado ponto de fusão, 1.755°C. Levemente magnética. Diferente da prata, a platina não escurece quando exposta à atmosfera. Conhece-se apenas um mineral, composto natural raro, de platina e arsênico, a sperrylita (PtAs2). As principais ocorrências são África do Sul, Alasca, Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Peru e Rússia. Descoberta na Colômbia foi levada para a Europa em 1.735, onde recebeu o nome de platina, do diminutivo de plata (prata em espanhol), por causa de sua semelhança com a prata. Usa-se para instrumento de laboratório, eletricidade, medicina, odontologia e em joalheria. Foto gentilmente cedida pela Crystal Classics.