sábado, 29 de junho de 2013

ELEMENTO NATIVO

GRAFITE

É um polimorfo de carbono. Cristais (hexagonais) raros. A palavra grafite vem do grego “graphein” = escrever. A grafita origina-se por metamorfismo da matéria carbonosa de natureza orgânica. Este metamorfismo que afeta os jazigos de carvão é que origina o grafite. O grafite ocorre em palhetas ou compacta, é negra, de brilho metálico cinza, fosco, opaco, de tato untuoso e mancha os dedos. Clivagem perfeita. Traço: cinzento ou castanho escuro. Fratura: irregular. Fusibilidade: funde à partir de 3.650º C. Dureza: 1. Densidade: 2. Encontra-se nas rochas eruptivas e metamórficas. Hábitos cristalinos: veios lamelares em certos jazigos e grânulos em rochas metamórficas. O grafite possui composição química igual a do diamante, isto é, carbono puro. No entanto, estas duas substâncias não são iguais e a diferença reside na disposição dos seus átomos (possuem arranjos cristalográficos diferentes). Os minerais associados incluem quartzo, calcita, mica, ferro, turmalina, feldspato, caolinita, sericita e goethita. A mineração do grafite ocorre em minas a céu aberto ou jazimentos submersos. O grafite tem a menor dureza e o diamante a maior dureza. O grafite é condutor de eletricidade e o diamante é isolante elétrico. O grafite é um lubrificante perfeito e o diamante um abrasivo total. O grafite cristaliza-se no sistema hexagonal e o diamante no sistema isométrico. Utilização: em lápis, materiais refratários, cadinhos em fundição de aço, baterias, lubrificantes e como moderador nos reatores nucleares. Ocorre: Minas Gerais e Bahia. Amostra mineral extraída no município de Salto da Divisa – Minas Gerais e doada pela mineradora Nacional de Grafite S/A.

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