GRAFITE
É
um polimorfo de carbono. Cristais (hexagonais) raros. A palavra grafite vem do
grego “graphein” = escrever. A grafita origina-se por metamorfismo da matéria
carbonosa de natureza orgânica. Este metamorfismo que afeta os jazigos de
carvão é que origina o grafite. O grafite ocorre em palhetas ou compacta, é
negra, de brilho metálico cinza, fosco, opaco, de tato untuoso e mancha os dedos.
Clivagem perfeita. Traço: cinzento ou castanho escuro. Fratura: irregular. Fusibilidade: funde à partir de 3.650º C. Dureza: 1. Densidade: 2. Encontra-se nas rochas eruptivas e metamórficas.
Hábitos cristalinos: veios lamelares em certos jazigos e grânulos em rochas
metamórficas. O grafite possui composição química igual a do diamante, isto é,
carbono puro. No entanto, estas duas substâncias não são iguais e a diferença
reside na disposição dos seus átomos (possuem arranjos cristalográficos
diferentes). Os minerais associados incluem quartzo, calcita, mica, ferro, turmalina, feldspato, caolinita, sericita e goethita. A mineração do grafite ocorre em minas a céu aberto ou jazimentos
submersos. O grafite tem a menor dureza e o diamante a maior dureza. O grafite
é condutor de eletricidade e o diamante é isolante elétrico. O grafite é um
lubrificante perfeito e o diamante um abrasivo total. O grafite cristaliza-se
no sistema hexagonal e o diamante no sistema isométrico. Utilização: em lápis,
materiais refratários, cadinhos em fundição de aço, baterias, lubrificantes e
como moderador nos reatores nucleares. Ocorre: Minas Gerais e Bahia. Amostra
mineral extraída no município de Salto da Divisa – Minas Gerais e doada pela
mineradora Nacional de Grafite S/A.
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