TURQUESA
Menção que faço da única jazida
de turquesa descoberta no Brasil e na Bahia, numa região denominada de Serrote
da Lagoa Seca, perto do povoado de Casa Nova, existe um filão de turquesa,
encaixado nos gnaisses do escudo. Essa jazida, a primeira descoberta no Brasil,
foi coberta pelas águas da Barragem de Sobradinho. A turquesa estava associada
a outros fosfatos, como, por exemplo, a variscita. Um fosfato básico, hidratado
de alumínio. CuAl6(PO4)4(OH)84H2O. Cristalografia: triclínico, pinacoidal. Raramente
em cristais minúsculos, ordinariamente, criptocristalino. Maciça e compacta,
reniforme, estalactita. Em camadas delgadas, incrustações e grãos disseminados.
Muitas turquesas apresentam vênulos ou nódulos. Dureza: 6. Densidade: 2,60 a
2,80. Brilho: vítreo e ceroso. Cor: azul celeste, verde-azulado e verde.
Fusibilidade: infusível. Clivagem: não há. Fratura: concóide. Traço: branco ou
verde pálido. Diafaneidade: Opaco. Formação: rochas magmáticas e sedimentares
ricas em alumínio. Os egípcios foram os primeiros a utilizarem, e os astecas
também faziam uso desta gema. Jazidas no Afeganistão, Chile, Irã, México e Turquestão.
A turquesa da foto é a mencionada no texto e é de minha lavra.
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