FORAMINÍFERO
São uma ordem de protozoários
rizópodes dentro de uma carapaça calcária ou de aragonita (calcária hialina,
porcelânica, ou microgranulares), quitinosa ou podendo ser de outras
substâncias aglutinantes externas. Surgiram no Cambriano e vivem até o recente.
Abundou em várias épocas da história da Terra (Carbonífero, Cretáceo e Eoceno).
Em geral são microscópicos. Algumas formas fósseis ou viventes medem,
entretanto, vários centímetros. A morfologia destes animais é feita na
observação da quantidade de câmaras, podendo ser só uma ou possuindo várias
câmeras e as tecas (estrutura que forma um invólucro protetor), podem ser
uniloculares ou pluriloculares. E podem ter uma ou várias aberturas. Uma
associação de foraminíferos fornece informações sobre os constituintes do
biótipo em que viveram: salinidade, temperatura, luz, teor de oxigênio,
nutrição, teor de CaCO3, profundidade e ph da água. Além da sua importância
estratigráfica tão conhecida, tiveram papel significativo na formação de
sedimentos do passado e mesmo no presente são importantes elementos
constitutivos das vasas marinhas. Aplicações: úteis no reconhecimento de rochas
geradoras e armazenadoras de petróleo. Ocorreram em todas as profundidades (até
as abissais) e desde as zonas estuarinas e de polo a polo. São comuns nos
sedimentos e rochas marinhas. Mas poucas espécies em águas doces e salobras.
Distribuídos em todos os oceanos. Existem 30 mil espécies classificadas entre
fósseis e viventes. Podiam acumular-se em grande número (até 1 km de espessura).
A maior parte dos foraminíferos é bentônica (profundidade), vivendo em fundos
arenosos ou lodosos. Um grupo relativamente restrito é planctônico (flutuam
livremente nas colunas de águas ao sabor das correntes). As tecas podem ser
lisas, externamente, ou ornamentadas com cristas, espinhos, etc. Os
foraminíferos da foto são Sorites marginalis em mármore italiano.
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