quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


PETRÓLEO, O ÓLEO DE PEDRA.

Petróleo é uma palavra latina “petroleum” petra + oleum que quer dizer “óleo de pedra”. Talvez por que quando foi descoberto aflorando à superfície através de fendas no solo, vindo de rochas profundas, daí o termo óleo de pedra. Já que naquele tempo só se usavam óleos vegetais e animais. “Petróleo bruto” ou “óleo cru” é a mesma coisa, é o petróleo em seu estado natural como sai da terra. Os hidrocarbonetos como também são conhecidos, é constituído principalmente por carbono e hidrogênio. Quanto ao petróleo, ele pode ser líquido, em forma de asfalto, piche, betume ou alcatrão.  Também identificamos dois compostos intimamente relacionados, o gás natural, também conhecido como metano e o óleo. E há os sólidos como os xistos betuminosos. Esta substância é tão velha que o Antigo Testamento, há mais de 2.000 antes de Cristo, em Gênesis 6:14, Noé, sob orientação divina, construiu a Arca de Noé, toda de madeira e a selou com “piche”. Os egípcios também usavam o alcatrão, piche e betume para mumificação de seus mortos.
Quando fazemos a destilação do petróleo, numa torre de destilação atmosférica, em fornalha de 400°C, apuramos por etapas decrescente de graus até o topo da torre que estacionará em 20°C, uma profusão de materiais inflamáveis. Resíduos pesados de refinação, como o óleo diesel pesado, cera parafínica, graxas e asfalto ocorrem em 400°C. Em 350 a 250°C, aparece o gasóleo transformado em combustível para motores diesel e caldeiras. De 250 a 160°C, acontecem os querosenes para jatos e óleo de calefação. Nos graus 160 a 70°C, surgem à nafta, transformada em plásticos, gasolina e outras substâncias químicas. E em 70 a 20°C, se extraem a gasolina e matéria prima para plásticos. E na constância dos 20°C, aparecem os gases para refino que são o metano, etano, butano e propano. E o que mais me intriga deste hidro+carbono, do grego, líquido+carbono = que é o petróleo líquido, é, como ele foi feito nas profundezas da Terra? Há duas polêmicas, uma antiga e outra mais recente para conceber o aparecimento do petróleo nas entranhas do solo. Alguns cientistas e geólogos acreditam em deposição de detritos biológicos, acumulados e enterrados em bacias reservatórias e conservadoras ao longo dos tempos. Com o passar das eras geológicas, formou-se o petróleo, óleo e gás, ou hidrocarbonetos. Mas existe outro grupo de cientista e geólogos (eu endosso este grupo), que acreditamos, os hidrocarbonetos eram um dos componentes minerais que constituiu as rochas no interior da Terra, quando da formação, por meio da acrescentação de sólidos. Ou ainda, pela mineralização proveniente da decomposição de carbonatos metálicos em contato com a água superaquecida. Segundo essa teoria, os elementos do petróleo já estavam nas profundezas do planeta, desde a origem da Terra. Raciocine, tente entender e depois me fala. Nestes últimos 150 anos extraíram-se tanto óleo e gás, que creio, eu pessoalmente, que o planeta Terra esteja encolhendo ou se deformando. Só a cidade de São Paulo nestes cento e tantos anos quanto de asfalto gastaram para asfaltar suas ruas e avenidas. E soma novamente os tapas buracos e recapeamentos. Agora, contamos todas as cidades e as rodovias do mundo. É muita “lama preta” que saiu e continua saindo das profundezas de nossa Terra. E podemos acrescentar os derivados do petróleo, plásticos de todos os tipos, adubos, tintas, remédios, combustíveis, graxas e mais de 4.000 produtos derivados do petróleo. Creio que o planeta está emagrecendo ou tomando uma forma alterada. É possível. E o petróleo não vai acabar tão cedo, um dia acaba, acho, mas ele está aparecendo e acumulando de novo na “capa” da Terra. E em todos os terrenos e mares do mundo.

MINERAL

OBSIDIANA
Ou vidro vulcânico. É um vidro natural. Óxido de silício. É formada pela lavra vulcânica que esfriou muito rápido para que ocorresse uma critalização significativa. É amorfo sem crivagem. A fratura é concóide. Dureza 5 à 5,5. Densidade: 2,5. Brilho vitrio. Translúcido a opaco. Não há fluorescência. Cores: preta, castanha, parda, cinza, verde, azul e vermelha. Pode ser listrada ou manchada. A obsidiana é encontrada em áreas onde há ou já houvera atividades vulcânicas. Seu nome é devido a um romano - Obsius. Nos tempos pré históricos foi usada como ponta de flechas, adagas, armas, navalhas, facas e ferramentas. Hoje é usada na joalheria.

FÓSSEIS


CALAMITA
Calamita (latim, calamus = cana), do gênero conhecida hoje como cavalinhas. As calamitares foram esfenófitas heterósporas arborecentes. Foram comuns em terrenos pantanosos em várias partes do mundo, mais as espécies atuais não passam de um metro. As calamitas das florestas do carbonífero atingiam até 30 metros de altura. Este fóssil apresenta os caules  externos e internos com sulcos longitudinais.

FÓSSEIS

AMONITAS
Pertence a um grupo mundial de amonóides, conhecido como ammonites. Esta espécie chama-se Arnioceras. Comum no jurássico. Este modelo tem nervuras fortes e lisas, curvadas até a quilha. Tamanho desde alguns centímetros até um metro. Pesava até 100 kilos. Alimentação carnívora. Viviam em mares e lagos. Invertebrado. Evoluíram e diversificaram no mesozóico e extinguiram no período cretáceo. Já foram descritos mais de dez mil espécies. É um antepassado do nautílus Chambered que existe ainda, mais que permanece inalterado. Localização: América do Sul e do Norte, Europa, Ásia e África. Usavam os tentáculos como pés para se deslocarem. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

FÓSSEIS

ORTHOCERES
Orthoceras é uma espécie e faz parte de um grupo de animais marinhos comos os caracóis, lesmas, ostras, mariscos, polvos e lulas. Seu nome quer dizer em grego, chifre reto, Orto = reto ou certo ou perfeito e Ceras = chifre. O fóssil hoje, nada mais é do que uma concha cônica e longa. Antigamente nos mares pré-históricos este animal e outros tinham sua cabeça e seus pés juntos (e um olho grande) na boca da concha. Por isso são chamados de Cefalópodes que em grego quer dizer, Céfalo = cabeça e Pode = pé. Fósseis deste animal tem uma ampla distribuição geográfica, ocorrendo em rochas marinhas calcárias. O tamanho de seu comprimento era a partir de 1 centímetro a uns 15 metros. Alimentava de pequenos animais. O estilo de vida destes são uma incógnita. Não eram bons de natação, mas eram predadores. Viveram do período ordoviciano até o período triássico.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MINERAL

FLUORITA
Fluoreto de cálcio. Sistema cúbico. O fenômeno de fluorescência recebeu este nome à partir da fluorita. Clivagem perfeita. Traço branco. Brilho vítrio. Fusível. Ocorre em rochas sedimentares, metamórficas e magmáticas. Aparecem em várias tonalidades. Dureza 4. Densidade 3,2. Transparente a opaca. Fratura lisa concóide. Ocorrências: Januária e Vazante, MG. Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima e Urussanga, SC. Cerro Azul, PR. Quixadá e Solonópole, CE. Currais Novos, RN. Tanguá, RJ.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

MINERAL

ZOISITA


Um silicato de alumínio e cálcio hidratado. Sistema cristalino ortorrômbico. Dureza 6,5 a 7. Densidade 3,5. Brilho vítreo e nacarado. Opaco. Hábitos maciço, compacto e colunar. Fusão: fusível. Ocorre em rochas magmáticas e em xistos cristalinos por metamorfismos. Clivagem perfeita. Fratura irregular e concóide. Traço: branco. Cor: cinzenta, amarelada, verde, violeta a róseo. Este exemplar contém uma mancha de rubi e hornblenda negra. Usos: colecionadores e joalheria. Ocorrências: Áustria, Noruega, Quênia e Tanzânia.

MINERAL

RODOCROSITA

Carbonato de manganês. Sistema trigonal hexagonal. A rodocrosita tem sua cor rosa devido ao manganês. Dureza 4. Densidade 3,6. Translúcido a opaco.  Brilho vítreo a nacarado. Clivagem perfeita. Rastro branco, rosa e laranja. Fusão: Infusível. Fratura concóide. Ocorrências: rochas sedimentar e metamórfica. Usos: joalheria, ornamentação e colecionadores. Jazimentos: São Gonçalo - MG, Serra do Navio - AP, Jacobina e Urandi -  BA e Carajá PA.

MINERAL

JADE ROSADO

Silicato de alumínio e sódio. NaAl(SiO6). Sistema monoclínico. O jade é também o nome dado a dois minerais diferentes: um, a Jadeíta, composta de cristais de piroxênio. O outro, a Nefrita, composta de cristais de anfibólia, sendo esta última muito mais comum. O jade é mais ou menos translúcido, mas nunca transparente. Dureza 6,5 a 7. Densidade 3,3. Cores: vários matizes de verde, lilás, branco, rosa, marron, vermelho, azul, preto, laranja e amarelo. Brilho: vítreo a graxo. Translúcido a opaco. Traço: branco. Fratura: irregular estilhaçada, muito tenaz. Rocha metamórfica. Os corantes são o ferro e o cromo. As civilizações Andina, Asteca e Inca utilizavam o jade retirado da Guatemala. Utilização: adorno, decoração e estatuária. Ocorrências: Miamar, China, Tibete, Japão e México.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

MINERAL

CRISTAL DE ROCHA NEGRO

Raríssimo. Um cristal de rocha com tintura negra ou preta. Diferencia de seus irmãos de cores, como o cristal incolor (transparente), hialino (puríssimo como o vidro), leitoso (como o leite), citrino (amarelo cítrico), violeta (ametista), róseo (rosado) e morion (marron) e outras tantas variedades. O nome “cristal” vem da palavra grega krystallos, significando gelo, pois pensava-se que o cristal era gelo formado pelos deuses. Cristalografia: trigonal. Dióxido de silício. Dureza 7. Densidade 2,6. Brilho vítreo. Não é fusível. Qualidade: incolor, transparente e opaco. Clivagem fraca. Fratura concóide. Encontrado em todo o mundo, mas as jazidas mais importantes estão no Brasil.

MINERAL

ESMERALDA


Ou berilo, é um silicato de alumínio e de berílio, que constitui, aliás, um minério de berílio. O cromo e o vanádio são as substâncias corantes. Magmática, encontram-se em xistos, pegmatitos e aluviais. As esmeraldas quase sempre possuem jaças e trincas. Cor: todas as nuances do verde. A maioria das esmeraldas em joias históricas são das minas de Cleópatra no Egito. Dureza 7,5 a 8. Densidade 2,7. Brilho vítreo a mate. Traço: branco. Qualidade: transparente, translúcido e opaca. Cristais prismáticos compridos e tubulares e agregados colunares. Ocorrências: Minas Gerais, Bahia e Goiás.

MINERAL

GRANADA

Silicato de cálcio, magnésio, ferro e alumínio. Sistema cúbico. Cristaliza-se em dodecaedros romboidais e trapezoedros. Fluorescente. Clivagem inexistente. Fratura concóide, quebradiça e irregular. Brilho vítreo e resinoso. Dureza 7,5. Densidade 3,4 a 4,3. Fusão: Infusível. Rochas ígneas e magmáticas. Transparente a opaca. Todas as cores menos o azul, incluindo o incolor. Traço branco. Numerosas variedades são usadas como gemas. Origem: Coromandel, Estrêla do Sul, Romaria e Timóteo, MG. Igarapava, SP. Acarí, RN. Canindé, Quixadá e Tauá, CE.

MINERAL

FUCHSITA

Grupo dos silicatos, constituídos basicamente de alumínio, sódio ou potássio e muitas vezes por ferro e magnésio. Sistema cristalino; monoclínico.
Variedade da muscovita rica em cromo (mica verde). Dureza 2,5. Densidade 3. Risco: branco ou incolor. Fratura irregular. Cor: verde erva a verde esmeralda, opaca. Rochas magmática e metamórfica. Brilho vítreo a sedoso. Mica do latim micare (brilhar). Tem o nome do mineralogista alemão J.N.von Fuchs. Ocorrem: Caiana, Coronel Murta, Conselheiro Pena, Divino das Laranjeiras, Governador Valadares, Linópolis, São José da Safira, Teófilo Otoni e Virgem da Lapa, MG. Cajati e Jacupiranga, SP. Anagé e Campo Formoso, BA.

MINERAL


TURQUESA

Fosfato de alumínio e cobre. CuAl6(PO4)4(OH)84H2O. Sistema triclínico. Brilho: Vítreo e ceroso, opaco. Cor: azul celeste a azul-esverdeada e verde. Dureza: 6. Densidade 2,8. Traço branco. Fratura concóide e irregular. Clivagem boa. Fusibilidade: infusível. Origem: rocha magmáticas e sedimentares, ricas em alumínio. Usos: como pedra preciosa, cabochão e estatuetas. A turquesa pode conter veios (manchas) superficiais de cor parda ou negra. A palavra turquesa vem do francês significando turco, já que as turquesas vinham da turquia, oriundas da Pérsia. Ocorrências: Irã, Afeganistão, China, Austrália e Tibete.

MINERAL

ÔNIX

É uma variedade criptocristalina de dióxido de sílica. Estrutura cristalina trigonal. Sem formas geométricas uniformes. Apresentam-se em volumes pequenos, soltos e avulsos. Da família das calcedônias e ágatas. Dureza 7. Densidade 2,6. Fratura concoidal. Clivagem inexistente. Rastro incolor. Origem: rochas magmáticas. Fusibilidade: infusível. Cor: gorduroso sem brilho. Usos: jóias, adorno e uso de toque em joalheria. Para uns gemólogos o ônix é negro, para outra turma o ônix é de cor leitosa estratificada, com camadas dispostas em planos ou faixas paralelas. Ocorrências: Uberaba, MG. Soledade, RS.

MINERAL

CRISOPRÁSIO

Outra variedade criptocristalina de dióxido de sílica. Grupo dos óxidos. Estrutura cristalina trigonal. Cor: verde maçã translúcida. Dureza 7. Densidade 2,6. Brilho vítreo e ceroso. Clivagem nenhuma. Fratura concoidal a irregular. Fusibilidade: infusível. Rastro incolor. O corante que da a cor verde maçã é o silicato de níquel. É a variedade mais preciosa da calcedônia. Origina-se das rochas magmáticas. Pertence a numerosa família das ágatas e calcedônias. São encontradas soltas, avulsas e em pequenas amostras, juntamente com suas irmãs, jaspe, sílex, ônix, cornalina e ágatas. Já eram usadas pelos gregos e romanos como pedras preciosas e lapidadas como camafeu e cabochão.

MINERAL

PEDRA POMES

Ou pomito, têrmo latino que significa "espuma". Silicato de alumínio amorfo com 70,5%, dióxido de silício e 13,5% de óxido de alumínio. Rocha proveniente de um vulcanismo intenso. Apresenta uma estrutura esponjosa, por ter tido um resfriamento rápido em um tipo de lava rica em gases. A cor é geralmente branca, cinzenta, amarela, marron e negra. A rocha preferida que as mulheres usam na cosmética. É a única pedra que flutua na água. Dureza: 5,5. Densidade: 2,3 e ponto de fusão: 1710° C.

ELEMENTO NATIVO

ENXOFRE

Dureza 1,5 a 2,5. Densidade 2. Fusível a 119° C. Tato ceroso ou resinoso, pouco resistente e quebradiço. Cor amarelo a castanho. As jazidas são encontradas nas bordas das crateras dos vulcões extintos ou ativos. Em acúmulos sedimentares associados ao sal, ao gesso e a anidrite. Também pode estar associado a alguns tipos de petróleo, em depósito de argilas e jazigos betuminosos (xisto betuminoso e carvão mineral). Também é extraído dos sulfetos de cobre, zinco e ouro. Cor do rastro: branco. Origem: rochas ígneas e sedimentares. Existe em Iporanga-SP, Siriri-SE, Chapecó-SC e Paraúna-GO.

MINERAL

ÁGUA MARINHA

Silicato de berilo e alumínio. Cristais hexagonais. Seu nome é devido a sua cor semelhante à água do mar. Cor: do azul pálido ao azul intenso e com tonalidade esverdeada. A substância corante é o ferro.  Dureza 7,5 a 8. Densidade 2,80. Clivagem perfeita. Traço branco. Brilho vítreo. Diafaneidade: Transparente a translúcido. Ocorre em Araçuai, Minas Novas, Salinas e Teófilo Otoni, MG.

MINERAL

CALCITA LARANJA

Carbonato de cálcio. Sistema trigonal. Descobriu-se primeiramente na Islândia, daí o nome de “espato de Islândia” Dureza 3. Densidade 2,8. Brilho vítreo e nacarado. Transparente a opaco. Traço branco. Fratura concóide, quebradiça. Clivagem perfeita. É fluorescente. Cores: branco, cinzento, amarelo, pardacenta, incolor, verde e avermelhada. Infusível. Birrefrigente reproduz um objeto em duas imagens. Origina-se nas rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares. Ocorre em Araxá, Lagoa Santa e Palmeiras dos Indios MG, Jacupiranga SP, Campos RJ, Camburiu SC, Ubajara CE e Brejões BA.

MINÉRIO

MAGNETITA

Óxido de ferro. Isométrico-hexaoctaédrico. Dureza 6. Densidade 5,2. Brilho metálico. Traço negro. Frequentemente em cristais de hábito octaédrico, geminado ocasionalmente. Rochas magmática, metamórfica e sedimentar. Altamente magnético, um imã natural. Fratura inexistente. Fusibilidade: Infusível. Ocorre em Jaguaraçu e Santa Bárbara MG.

MINERAL

DIOPISÍDIO

Silicato de cálcio e magnésio. Sistema monoclínico em geral colunares com secção quase quadrada. Rocha metamórfica. Dureza 5 a 6. Densidade 3,4. Às vezes transparente a opaco. Brilho vítreo a mate. Cores branca, cinzenta, castanha, verde, amarela e violeta. Clivagem perfeita. Traço branco. Fratura irregular, áspera. Resistente à fusão. Ocorre em Araçuaí, Bom Sucesso, Conceição do Serro, Córrego Setúbal, Malacacheta e Salinas MG.

MINERAL

MICA

Aluminossilicato básico de potássio com flúor. Sistema cristalino: monoclínico. Composição química: KAl2(AlS2O10)(OH)2. Clivagem: extremamente perfeita, permitindo o desdobramento do mineral em fôlhas muitíssimo finas. As lâminas são muito flexíveis e elásticas. Dureza: 2 a 2,5. Densidade: 2,70 a 3,10. Brilho: vítreo, sedoso ou nacarado. Diafaneidade: transparente e incolor nas fôlhas delgadas. Cores; branco, esverdeado, amarelado, rosado e cinzento. Em blocos mais espessos, translúcida, com matizes claros do amarelo, castanho, verde e vermelho.  Formam cristais tubulares, agregados lamelares e escamosos. Traço branco ou incolor. Rocha metamórfica. Fusibilidade: resistente à fusão. Ocorre em Governador Valadares MG, Currais Novos RN, Vitória da Conquista BA, Goianésia GO, Juquitiba SP e Barra Mansa RJ. Nome antigo para malacachêta.

MINERAL

CIANITA

Do grego kyanos, azul. Silicato de Alumínio. Sistema triclínico. Dureza 4,5 no sentido do comprimento do cristal e 7 na direção do eixo menor. Densidade 3,6. Brilho vítreo a nacarado. Transparente a translúcido. Cores de azul anil, esbranquiçada e incolor. Clivagem perfeita. Traço branco ou incolor. Rocha metamórfica. Infusível. Ocorre em Andrelândia, Cianita, Congonhas, Diamantina e Itabirito MG.

MINERAL

ARAGONITA

Seu nome é devido a Aragon, região da Espanha. Carbonato de cálcio. Sistema ortorrômbico. Dureza 3,5 a 4,5. Densidade 3. Brilho vítreo e resinoso. Traço branco. Infusível. Frequentemente fluorescente. Geralmente incolor, branca, cinzenta, creme ou amarela pálida. Transparente a opaca. É sedimentar e também metamórfica. Ocorrências em Iporanga-SP, MG, GO, e TO.

MINERAL

SERPENTINITA

Silicato de magnésio hidratado por metamorfismo hidrotermal.Tanto é nome de uma espécie de mineral, como para a rocha por ele formada. Dureza 3,4. Densidade 2,6. Brilho e tacto ceroso ou gorduroso. Opaco. Traço branco. Fratura irregular, quebradiça. Rocha metamórfica. Certos exemplares alterados podem ser terrosos. Rocha conhecida por serpentina ou serpentinita. Pode ser ricamente colorida com vermelho, verde, rosa choque e outros matises. Não é fuzível. Usado como revestimento de decoração e peças de enfeites e esculturas. Ocorre em Sacramento-MG.

MINERAL

APATITA

Do grego, enganar. Fosfato de cálcio. Sistema cristalino hexagonal. Quando contém fluoreto, é denominado fluorapatita (a variedade mais comum). Se contiver cloro, tem o nome de cloropatita. No caso de hidróxido, chama-se hidroxiapatita. Ocorre sob a forma de belos cristais de cores variadas, às vezes bem grande. Fluorescente. Transparente a translúcida. Clivagem imperfeita. Traço branco. brilho vítrio. Fusibilidade: resistente à fusão. Ocorre em rochas sedimentares, hidrotermais e ígneas. Dureza 5, densidade 3,2. Ocorrências: Araxá, Conselheiro Pena, Serra do Salitre, São José da Safira e Tapira, MG. Catalão, GO. Araçoiaba da Serra e Jacupiranga, SP. Anitápolis, SC. Equador, RN. Ipirá, BA.

MINERAL

JASPE 

Dióxido de silício. Estrutura cristalina trigonal. Um cristal granular criptocristalino. Sem forma geométrica definida, apresenta-se em formas densas e compactas, soltas e avulsas nos jazigos silicosos (seixos). Fratura concoidal. Brilho baço, ceroso e gorduroso. Dureza 7. Densidade 2,6. Clivagem: nenhuma, com aspecto áspero na superfície. Rochas magmáticas. Uso: adorno e estatuaria. Cores: branco, vermelho, verde, amarela, cinza, marron e preta (lidita). Ocorrências: MG, BA, GO, PR, SC e RS.