domingo, 21 de abril de 2013

MINERAL

PEDRA DO SOL


Silicato de sódio, cálcio e alumínio. Sistema cristalino triclínico. É uma espécie de feldspato pagioclásio (oligoclácio). Rocha (mineral) descoberta em 1.700, com brilho típico de vermelho cobre, cintilante, devido á penetração da luz nas inclusões microscópicas de hematita e goethita, ganhou o nome de pedra-do-sol em alusão ao sol. Fratura: estilhaçada e granulada. Clivagem: perfeita. Cor do traço: branco. Dureza: 6 a 6,5. Brilho: vítreo, metálico e gorduroso. Densidade: 2,65. Transparência: opaco. Fluorescência: vermelho pardo escuro. Cor: alaranjada e vermelho pardo. Fusibilidade: resistente a fusão. Origem: rochas ígneas e matamórficas. Usos: em joalheria e adorno. Ocorrem: Minas Gerais, Canadá, Estados Unidos, Índia, Noruega e Rússia.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

MINERAL

PEDRA DA LUA

Grupo do feldspato. Silicato de alumínio e potássio. Sistema cristalino monoclínico. A mais preciosa das gemas do grupo do feldspato. Também é um ortoclásio. É característica da pedra-da-lua o brilho perolado e de opalescência. Dureza: 6 a 6,5. Densidade: 2,60. Cor do traço: branco. Clivagem: perfeita. Fratura: desigual. Brilho: vítreo e sedoso. Transparência: transparente a turvo. Fusibilidade: resistente à fusão. Fluorescência: fraco, azulado e ou alaranjado. Origem: rochas ígneas. Gema branco leite, translúcida com aspecto cintilante, prateado e perolado, lembrando o lampêjo lunar. O principal encanto da pedra-da-lua é o efeito óptico que esta gema exibe, conhecida como adularescência (da adulária), com uma cor azulada ou branca leitosa que lembra o brilho do luar, daí derivando seu nome. Amostra com penetrações de biotita (uma variedade de mica). Ocorrências: Brasil, Estados Unidos, Índia, Madagascar, México, Mianmar, Ski Lanka e Suíça.

domingo, 14 de abril de 2013

MINERAL

FOSFOFILITA
Fosfato de zinco hidratado. Sistema cristalino monoclínico. Uma das gemas mais raras, portanto, uma das mais cobiçadas pelos colecionadores. Cor: variam do incolor ao verde-azulado, mas os melhores espécimes são de um verde bem delicado com uma transparência de suavidade e encantamento. Dureza: 3,5. Densidade: 3,10. Diafaneidade: transparente a translúcido. Brilho: vítreo. Clivagem: boa. Fratura: irregular. Morfologia: cristais tubulares, curtos a compridos e também granulares. Origem: Rochas magmáticas em zonas de oxidação de depósitos de minérios e em pegmatitos graníticos, onde substituem fosfatos primários. São encontrados em Minas Gerais, Alemanha, Bolívia e Estados Unidos.

MINERAL

CRISTAL DE ROCHA

Ou quartzo. Óxido de silício. SiO2 Sistema Cristalino trigonal. Apresenta geralmente uma coluna hexagonal com faces piramidais nos extremos. Cor: branco transparente ao incolor tenuemente encardido. Podem acontecer inclusões de agulhas de rutilo, grafite, turmalina, etc. As colorações que os cristais tomam provem de elementos minerais como o manganês, ferro, níquel, etc., ou ao efeito de radiação natural (quartzo defumado ou morion). Brilho vítreo. Clivagem: inexistente. Fratura: concoidal. Dureza: 7. Densidade: 2,6. Origem: magmática e metamórfica. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Rastro: branco. Fusibilidade: infusível. As jazidas mais importantes estão no Brasil.

MINERAL

CRISTAL HIALINO
Um quartzo. Óxido de silício. Só que puríssimo, incolor, límpido, da cor ou transparência do vidro. É a variedade mais pura de todos os outros quartzos transparentes. E com a mesma química e propriedade dos outros cristais. Ocorre em pedaços compactos de todos os tamanhos, com faces lascadas concoidais. Clivagem: inexistente. Dureza: 7. Densidade: 2,6. Diafaneidade: super transparente. Rastro: branco. Fusibilidade; infusível. Brilho vítreo. Palavra do grego Krystallos significando gelo eterno. Quimicamente puro este cristal é utilizado em ótica fina e de precisão, astronomia e microscopia. Achado em Minas Gerais.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

MINERAL

MOSCOVITA

Outra variedade de mica. Mica potássica. Sistema cristalino monoclínico, prismático. Características de rochas silicosas. A muscovita cristaliza-se em formas de tabletes colunares pseudohexagonais. De clivagem perfeita, suas lâminas são flexíveis e muitíssimas finas. Fratura: irregular. Transparentes a translúcidas. Cores: de matizes acastanhados, amarronzados, amarelados e esbranquiçados. Dureza: 2 a 2,5. Densidade: 2,80 a 2,90. Brilho vítreo a nacarado. Origem: rochas ígneas e metamórficas. Ocorrem em grandes metragens. Utilizado em eletrônica, como isolador e material incombustível. A muscovita recebeu esta denominação, vidro de mocóvia, dado seu uso como substituto do vidro na antiga Rússia (Moscóvia).

CARBONÊTO

XISTO BETUMINOSO
Ou folhelho pirobetuminoso. O xisto betuminoso possui atributos do carvão mineral e também do petróleo, ocorrendo como outra variedade de carbono. É uma rocha oleígena, normalmente argilosa, que contém betume e querogênio, um complexo orgânico que se decompõe termicamente e produz óleo e gás. Ao ser submetido a temperaturas elevadas, o xisto libera um óleo semelhante ao petróleo, água e gás, deixando um resíduo sólido contendo carbono. O xisto é considerado, mundialmente, a maior fonte em potencial de hidrocarbonetos. Estes dois tipos de xistos, o betuminoso e o pirobetuminoso tem suas peculariedades características. No xisto betuminoso, a matéria orgânica (betume) está disseminada em seu meio e é quase fluída, sendo facilmente extraída. No xisto (folhelho) pirobetuminoso a matéria orgânica (querogênio) é transformada em betume e é um mineral sólido a temperatura ambiente. O refino tradicional do xisto se obtém nafta, gasolina, óleo diesel, óleo combustível e gás liquefeito correspondente aos mesmos derivados do petróleo extraído dos poços. Também gera uma infinidade de subprodutos e rejeitos do tipo calxisto, cinza do xisto, torta oleosa, finos de xisto e água de retortagem que são aproveitados. Estes depósitos xistosos tem idade de até 400 milhões de anos ocorrendo nos períodos do Devoniano, formação Caruá no Pará, Amazonas e Amapá.  Permiano, formação Irati no Paraná e formação Santa Brígida, Bahia. Cretáceo, formação Maraú – Bahia, formação Codó – Maranhão, mais Alagoas e Ceará, e do Terciário o vale do Paraíba – São Paulo. O Brasil detém a segunda maior reserva de xisto. Amostras doadas do jazimento e da Usina da Petrobrás de São Mateus do Sul – Paraná. Cortesia da Petrobrás.

MINERAL

TOPÁZIO AMARELO

Silicato de alumínio e flúor. SiO2 Sistema cristalino ortorrômbico. Em cristais prismáticos, terminados em bipirâmides. Também em grandes massas cristalinas  ou em grânulos pequenos. Dureza: 8. Densidade: 2,6. Cor do rastro: branco. Brilho: vítreo. Origem: rochas magmáticas. Clivagem: perfeita. Fratura: irregular. Diafaneidade: transparente a translúcido. Cores: todos os matizes do amarelo. Nome de batismo de uma ilha do Mar Vermelho, Topazion. Já foram emcontrados topázio amarelos com alguns metros de comprimentos e com algumas centenas de quilogramas. Ocorrem em Minas Gerais, Bahia e Goiás. Um exemplar em bruto e outra lapidada.

MINERAL

GARIMPO DE DIAMANTE
Um acampamento de garimpeiros. Aqui, alguns garimpeiros construíram suas choupanas e vivem ao lado das covas diamantíferas. Nesta superfície da foto, se vê os seixos de tamanhos grandes que sobram no trabalho de seleção na garimpagem.