domingo, 15 de dezembro de 2013

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Sequências de fotos para entender e conhecer uma mina de esmeraldas. Operador de guincho. Desce e sobe homens, rejeitos e víveres. É o comunicador via rádio com os garimpeiros nas profundezas.

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Um shaft (poço) com 160 metros de profundidade e uns 200 metros de várias galerias (túneis). Do lado direito se vê tubulações de retirada de água, eletricidade para iluminação e de ar para respiração. Aparece o início dos trilhos. Na parte superior nota-se o tampo de fechar a boca da mina (poço).

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Poço tampado, enquanto mineiros locomove uma carga de rejeitos vindo do interior das galerias.

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Parte do galpão que protege o poço e vagão de rejeitos.

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Trilhos saindo da mina. Rejeito é jogado nas profundezas da Serra das Caraíbas. Ao fundo se avista o entorno da Serra das Caraíbas.

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Mesmo nas baixadas, encostas da Serra, existem várias mineradoras (poços) para encontrar o “veio” das esmeraldas.

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Um mineiro lavando, peneirando e quebrando o xisto esmeraldino em busca da “pedra verde”.

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Eu, de costa para vários mineiros (jovens, mulheres e homens), assisto a quebra do xisto (rejeito da mina), que são as lascas de rochas cinzentas em busca das esmeraldas. Alguns destes mineiros separam do xisto a Molibdenita, um minério associado.

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
Caraíba de Cima, uma cidadela no topo da dita Serra, onde só moram garimpeiros, mineiros e comerciantes, se vê os dois lados laterais da rua com suas mesinhas e seus compradores de esmeraldas. Não existe nenhuma outra gema comercializada aqui, só a esmeralda.

MINERAL

GARIMPO DE ESMERALDAS
"Feira do Rato" em Campo Formoso – Bahia, cidade a 60 km da Serra das Caraíbas e que concentra o comércio forte de esmeraldas. Alguns comerciantes e seus lotes de esmeraldas.

MINERAL

CRISOCOLA
Silicato hidratado de cobre. Sistema cristalino: monoclínico. (CuSiO32H2O). Ocorre apresentando uma brilhante crosta em diferentes tons verde ou azulada ou em grupos compactos semelhantes a cachos de uva. Brilho: vítreo, gorduroso, ceroso ou oleoso. Fratura: concóide a irregular. Clivagem: não há. Rastro: azul. Fusibilidade: infusível. Diafaneidade: opaco. Dureza: 2 a 4. Densidade: 2,2. Ocorrência: secundária em depósitos de cobre nas zonas oxidadas dos filões de cobre, associado à malaquita e outros minerais de cobre secundários. Utilizado em joalheria e estatuária. Ocorrem em Mato Grosso, Bahia e Pará.

MINERAL

VERMICULITA



Grupo dos silicatos. (MgFeAl)3(AlSi0)4O10(OH)2.4H2O. Cristalografia: monoclínico, classe prismática. A vermiculita é um mineral semelhante à mica, formado essencialmente por silicatos hidratados de alumínio e magnésio. Quando submetida a um aquecimento adequadro à água contida entre as suas milhares de lâminas se transforma em vapor fazendo com que as partículas explodam e se transformam em flocos sanfonados. Cada floco expandido aprisiona consigo células de ar inerte, o que confere ao material excepcional capacidade de isolação. O produto obtido é inífugo, inodoro, não irrita a pele, é isolante térmico e absorvente acústico. Não se decompõe, deteriora ou apodrece. Não atrai cupins ou insetos. Somente atacado por ácido fluorídico a quente. Pode absorver até 5 vezes o seu peso em água, é lubrificante e tem as características necessárias aos materiais filtrantes. Composição química: 14,39% MgO, 43,48% Al10O3, 12,82% FeO, 11,92% SiO2, 17,87% H2O. Hábito: micáceo. Dureza: 1,5. Densidade: 2,3. Clivagem: perfeita. Fratura: desigual, ausente. Brilho: sedoso a perláceo. Cor: branco, amarelo, marron, dourado. Utilizado nas áreas da construção civil, indústria e agricultura. Ocorre em contato com rochas intrusivas ácidas, básicas e ultrabásicas. Formado pela alteração de biotita, flogopita e clorita. A foto de cima é a vermiculita natural. A foto abaixo é a vermiculita expandida. Amostras extraídas em Sanclerlândia, Goiás, pela mineradora Brasil Minérios Ltda.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

MINÉRIO

ROMANECHITA

Um minério de manganês. Grupo dos hidróxidos. Sistema cristalino: monoclínico, prismático. (Ba,H2O)(Mn,Mn)5O10. Romanechita é o nome de um mineral composto basicamente por bário, silício, manganês e oxigênio. Composição e estrutura: pequenas quantidades de Mg, Ca, Ni, Co, Cu e S, podem estar presentes. Características diagnósticas: diferencia-se dos outros óxidos de manganês por sua dureza mais elevada e forma botrioide. Hábito de cristal: botrioidal fibroso ou acicular. Dureza: 5 a 6. Densidade: 5. Cor: preto esverdeado, preto cinza aço. Risco: preto-acastanhado. Brilho: sub-metálico, fosco. Diafaneidade: Opaco. Clivagem: não determinada. Fratura: irregular. Pertence ao grupo da psilomelana. Seu nome é uma referência à localidade de Romanèche, na França onde em 1.910 foi descoberto. A romanechita solta uma graxa preta seca. A foto do alto é uma romanechita maciça e a de baixo, romanechita botrioidal.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MINERAL

HEMIMORFITA
Silicato hidratado de zinco. Zn4(Si2O7)(OH2)H2O. Cristalografia: ortorrômbico, piramidal. Hábito: cristais muitas vezes, divergentes, formando grupos arredondados com chanfraduras ligeiras, reentrantes, entre os cristais individuais, configurando massas modulares e em cristas de galo. Também mamilar, maciça e granular. Dureza: 4,5 a 5. Densidade: 3,5. Brilho: vítreo, subperláceo. Cores: branco leitoso, transparente, esverdeado, azulado, amarelo e castanho. Transparência: transparente, translúcido e opaco. Clivagem: perfeita. Fratura: subconcoidal. Traço: branco. Fusibilidade: resistente à fusão. Origina-se de rochas ígneas e sedimentares. A hemimorfita é um mineral característico das áreas com depósito de zinco e sulfeto de chumbo. Também chamado de calamina. Nome provém do grego referindo ao caráter hemimórfico dos cristais. Ocorre em Adrianópolis-PR, Iporanga-SP e Uberaba e Vazante-MG.

sábado, 23 de novembro de 2013

MINERAL

FILITO
É um termo coletivo usado para designar rochas metamórficas xistosas (granulação fina), que tem um brilho prateado, sedoso ou gorduroso. Origina-se em geral de material argiloso, por metamorfismo e recristalização. Composição química: aluminosa, alumino-silicosa, carbonosa, silico-alumino-carbonática. Estrutura: foliação (clivagem ardosiana e, ou de crenulação). Tem por “in natura” diversas colorações: branco leitoso, creme, rosado, roxo, cinza, preto e esverdeado. Estrutura: constitui-se basicamente de micas sericita, feldspato, caulinita, clorita e quartzo. Seu aspecto sedoso se deve a presença de minerais micáceos. Devido à sua natureza química e mineralógica, pode compor até 50% de massas cerâmicas. Originou-se geologicamente na Era Proterozóica. Filitos são muito comuns no Brasil e nos Alpes Centrais. O filito é utilizado na indústria de ração, adubo, sal mineral, borracha, inseticidas, refratários, cerâmicas, concretos e na alimentícia. Extraído no município de Itapeva-SP, pela mineradora Mineração Itapeva.

domingo, 17 de novembro de 2013

FÓSSEIS

FORAMINÍFERO
São uma ordem de protozoários rizópodes dentro de uma carapaça calcária ou de aragonita (calcária hialina, porcelânica, ou microgranulares), quitinosa ou podendo ser de outras substâncias aglutinantes externas. Surgiram no Cambriano e vivem até o recente. Abundou em várias épocas da história da Terra (Carbonífero, Cretáceo e Eoceno). Em geral são microscópicos. Algumas formas fósseis ou viventes medem, entretanto, vários centímetros. A morfologia destes animais é feita na observação da quantidade de câmaras, podendo ser só uma ou possuindo várias câmeras e as tecas (estrutura que forma um invólucro protetor), podem ser uniloculares ou pluriloculares. E podem ter uma ou várias aberturas. Uma associação de foraminíferos fornece informações sobre os constituintes do biótipo em que viveram: salinidade, temperatura, luz, teor de oxigênio, nutrição, teor de CaCO3, profundidade e ph da água. Além da sua importância estratigráfica tão conhecida, tiveram papel significativo na formação de sedimentos do passado e mesmo no presente são importantes elementos constitutivos das vasas marinhas. Aplicações: úteis no reconhecimento de rochas geradoras e armazenadoras de petróleo. Ocorreram em todas as profundidades (até as abissais) e desde as zonas estuarinas e de polo a polo. São comuns nos sedimentos e rochas marinhas. Mas poucas espécies em águas doces e salobras. Distribuídos em todos os oceanos. Existem 30 mil espécies classificadas entre fósseis e viventes. Podiam acumular-se em grande número (até 1 km de espessura). A maior parte dos foraminíferos é bentônica (profundidade), vivendo em fundos arenosos ou lodosos. Um grupo relativamente restrito é planctônico (flutuam livremente nas colunas de águas ao sabor das correntes). As tecas podem ser lisas, externamente, ou ornamentadas com cristas, espinhos, etc. Os foraminíferos da foto são Sorites marginalis em mármore italiano.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

MINERAL

AGALMATOLITO


Silicato de alumínio hidratado. Al2O3(4SiO2)(H2O). Cristalografia: monoclínico, prismática. Agalmatolito, também conhecida como pagodita, é o nome de uma rocha metamórfica formada pela alteração hidrotermal da rocha riolito. E constituída principalmente por dois minerais a pirofilita e a moscovita, bem como outros minerais acessórios. Morfologia: Agregados folheados e lamelares e cristais poucos desenvolvidos. Material resistente ao calor, a agalmatolito é utilizado como pedra decorativa. Aspecto diagnóstico: sensação gordurosa ao tato. Cor: branco, esverdeado, amarelo, cinzento. Traço: branco. Brilho: gorduroso a nacarado. Diafaneidade: translúcido a opaco. Dureza 1 a 2. Densidade: 2,8. Clivagem: perfeita. Fratura: irregular. Fusibilidade: não é fusível. Usos: tintas, vernizes, cerâmicas, refratários, plásticos, papel, celulose, borracha, sabão, perfumaria, cosméticos, explosivos, alimentos, fertilizantes, defensivo agrícola, construção civil e indústria química. O Brasil e a China são dois dos mais importantes produtores mundiais. Amostras extraídas em Pará de Minas - Minas Gerais e doadas pela mineradora Lamil Especialidades Minerais Ltda.

domingo, 27 de outubro de 2013

MINERAL

SÍLEX


Outra variedade cristalina de dióxido de sílica. S1O2. Estrutura cristalina trigonal. Uma variedade criptocristalina do quartzo de constituição granular. Mais um membro da numerosa família de ágatas e calcedônias. Mais resistente e opaco que a calcedônia. Quebram-se em esquírolas de arestas agudas e cortantes. Sem formas geométricas uniformes. São encontradas em volumes pequenos, soltas e espalhadas ou acumuladas em sedimentos e acompanhadas por outros membros de sua variada família. Rastro: incolor. Fratura: concóide. Clivagem: não há. Dureza: 7. Densidade: 2,65. Brilho: vítreo, gorduroso ou mate. Cor: cinza ao beje. Encontrado em todo o mundo. Foi usado pelo homem primitivo como faca, ponta de flexa e também para uso de defesa.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

FÓSSIL

LEPIDOTES
Ictiólito (grego: ichthys e lithos = peixe e pedra) ou (peixe fossilizado) da Formação Santana (cretáceo) da Chapada do Araripe. Um peixe escamoso que viveu do Jurássico ao fim do Cretáceo. Carnívoro, comia peixes e moluscos sem casca. Possivelmente viveram em todos os mares e lagos do mundo. E são abundantes os seus registros fósseis. São representados por outras numerosas espécies parecidas. Lepidotes faz parte de um grupo de peixes (Tharrias, Dastilbe, Notelops, Microdon, Cladocyclus, Enneles, Vinctifer e Rhacolepis) já extintos, surgidos durante a Era Mesozóica. Concreção partida longitudinalmente no meio e apresentando os restos do Lepidotes. O comprimento deste ictiólito é de 30 centímetros.

domingo, 20 de outubro de 2013

FOSSÉIS

CONCHAS
Bivalves, Braquiópodes, Cefalópodes e Gastrópodes. Estes quatros gêneros de conchas fósseis surgiram a partir do Jurássico (200 milhões de anos) e outras no Cretáceo (140 milhões de anos), sendo que algumas variedades destas espécies ainda se encontram viventes em nossa época atual. Seus “habitats” podiam ser as costas marinhas, os deltas e foz de rios, as regiões lacustres e os continentes.
Algumas conchas tinham poucos centímetros, já outras alcançavam vários metros. Da esquerda para a direita vemos; 1- Pleurotomaria. 2- Rhynchonella. 3- Turritala. 4- Neithea. 5- Venericardia. 6- Amaltheus. 7 e 8- Melanopsis e 9- Aturia.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

MINERAL

TURMALINA NEGRA



Ou schorl e ou afrizita. Variedade negra rica em ferro. Estrutura cristalina trigonal. Composição: borossilicato complexo. NaFe3Al6(BO3)3[Si6O18](OH)4. Os cristais são opacos, negros. Já ao longo do comprimento do cristal são estriados longitudinalmente. Uma característica típica da turmalina. É a gema que tem as maiores variedades de nuances de cores. E alguns de seus cristais são multicoloridos. Brilho: vítreo. Dureza: 7,5. Densidade: 3,2. Fusibilidade: funde-se com dificuldade. Traço: incolor. Fratura: concóide a irregular, frágil. Clivagem: não há. As polaridades elétricas são diferentes em cada extremidade. Por atrito, eletriliza-se atraindo pequenos papeis. Encontram-se turmalinas de mais de metro. Ocorrências: muito comum e a característica da turmalina é nos pegmatitos graníticos. Encontrada, também, como mineral acessório nas rochas ígneas e metamórficas, tais como gnaisse, xisto e calcários cristalinos. Seu nome vem do cingalês turamali, antigo Ceilão, atual Sri Lanka. Os maiores jazimentos são em Minas Gerais, Goiás, Bahia e Paraíba. A primeira turmalina contém incrustação de malacacheta (mica), a segunda penetrada no quartzo leitoso e a terceira pura, sem nada.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

MINÉRIO

CROMITA


Óxido duplo de ferro e cromo. FeCr2O4. Contendo 32% Fe e 68% Cr. A cromita é o único minério de cromo. Estrutura cristalina: isométrico, hexaoctaédrica. Hábito: octaédrico. Cristais raros e pequenos. Fusibilidade: infusível. Traço: castanho, escuro e preto. Clivagem: ausente, quebradiço. Fratura: concoidal. Dureza: 5,5 a 6,5. Densidade: 4,7. Morfologia: comumente maciço, granular e compacta. Brilho: submetálico a metálico. Cor: preto do ferro ao preto-acastanhado. Ocorrência: rochas ígneas, metamórficas e em meteoritos. A cromita é um constituinte comum dos peridotitos e dos serpentinitos deles derivados. É um dos primeiros minerais a se separar do magma que se resfria. Pensa-se que os grandes depósitos de cromita se teriam formado por essa diferencição magmática. Associa-se com a serpentina, coríndon e a olivina. O elemento metálico mais abundante, depois do ferro, manganês, alumínio e o cobre. Utilizados nas indústrias metalúgicas, químicas e de reflatários. Ocorrem: Andorinha, Campo Formoso, Cansanção, Monte Santo, Queimados, Santa Cruz e Uauá – Bahia; Mazagão – Amapá e Alvorada de Minas – Minas Gerais. Amostras extraídas em Campo Formoso – Bahia, e doadas pela mineradora Cia de Ferro Ligas da Bahia - Ferbasa.

domingo, 6 de outubro de 2013

MINÉRIO

TITÂNIO
Titanossilicato de cálcio. CaTiOSiO4. Sistema cristalino: monoclínico. É o nono mineral mais abundante na natureza.  O Titânio não é encontrado livre na natureza, mas junto com o rutilo, ilmenita, esfênio, leucoxênio e o anatásio. É forte como o ferro, porem 45% mais leve, e mais resistente que o alumínio. Apresenta especial resistência à pressão e corrosão. Origem: rochas magmáticas e metamórficas. Ocorrem: como material acessório em rochas ígneas, metamórficas e pegmatitos. O titânio metálico é usado como um agente de ligas de metal, incluindo o alumínio, ferro, molibdênio e manganês. As ligas de titânio são utilizadas principalmente na indústria aeroespacial, aeronaves e são resistentes a temperaturas. Também em materiais cirúrgicos, tintas, automóveis, etc. Morfologia: cristais tabulares, granular e maciço. Cor: incolor, amarelo, castanho, verde, cinzento a preto.  Rastro: negro. Brilho: pode ser vítreo a baço e prateado da prata. Dureza: 5 a 5,5. Densidade: 4,4. Diafaneidade: Opaco. Fusibilidade: 1.668°C. Fratura: irregular. Clivagem: boa. Radioatividade: não é radioativo. Hábito: cristais microscópicos visíveis apenas com microscópio. O titânio está presente em meteoritos e no sol e em algumas rochas trazidas da Lua. O titânio em tela é uma magnetita-titanita - TiO2, com 22,41% de titânio e 67,97% ferro e Si, Al, Mg, Mn, Ca, P e S. Amostra mineral extraída em Santa Bárbara de Goiás, e doada pela mineradora Titânio Goiás S/A.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

MINERAL

CRISOTILA
Silicato hidratado de magnésio. Mg3(Si2O5)(OH)4. Sistema cristalino monoclínico. Amianto ou asbesto é o nome dado a um grupo de minerais fibrosos de composição diversos. As variedades de amianto dividem-se em dois grupos, de acordo com sua composição química e estrutura cristalina: o grupo das serpentinas e o grupo dos anfibólios, que se caracterizam por fibras duras, retas e pontiagudas, são: antofilita, amosita, crocidolita, tremolita e actinolita. No grupo das serpentinas, a principal variedade é a crisotila, sendo o mineral asbestiforme mais encontrado na natureza. Suas fibras são curvas e sedosas, e seus efeitos na saúde humana são diferenciados e menos significativos do que os dos outros tipos de amianto (CHURG, 1988). Dureza: 2 a 3. Densidade: 2,5. Cor: branca, cinza, verde, amarelo e marron. Rastro: branco ou incolor. Brilho: sedoso ou gorduroso. Fusibilidade: infusível. Clivagem: inexistente. Fratura: irregular. Hábito cristalino: fibroso. Origem: todas as formas de asbestos são minerais metamórficos associados a suas rochas hospedeiras. A maior parte do amianto consumido no mundo é empregada no fabrico de produtos de cimento-amianto: placas planas, chapas onduladas, calhas, perfis, tubulações de água e esgoto, caixas d'água e moldados diversos. Também é utilizado na produção de vestimentas de segurança, pastilhas de freios, disco de embreagem, papelão hidráulico, filtros, mantas isolantes, etc. Principais ocorrências: Brasil, Canadá, Cazaquistão, Rússia e Zimbabwe. Amostra extraída em Minaçu – Goiás, e ofertada pela mineradora SAMA – SA.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

MINÉRIO

MOLIBDENITA

Minério de molibdênio. Composição: sulfeto de molibdênio. MoS2. (Mo 59,9% e S 40,1%). Cristalografia: hexagonal; bipiramidal-dihexagonal. Cristais em placas configuradas de maneira hexagonal ou em prismas curtos, ligeiramente cônicos. Comumente laminada, maciça ou em escamas. Ocorrências: a molibdenita forma-se como mineral acessório em certos granitos, pegmatitos e aplitos. Comum em depósitos de filões, associada à cassiterita, wolframita, fluorita, scheelita, calcopirita e quartzo. Origem: magmática e em contato com depósitos metamórficos. Cor: metálico e cinzento-chumbo. Risco: preto e acinzentado-metálico. Brilho: metálico. Diafaneidade: Opaco. Dureza: 1 a 1,5. Densidade: 4,60. Clivagem: perfeita. Fusibilidade: infusível. Ao tato, sensação de gordura, deixa marca nos dedos. É o 54º material mais abundante na Terra e o 25º nos oceanos. Amostras de xistos contendo molibdenita, esmeralda, quartzo e micros flogopitas. A molibdenita são as manchas metálicas e brilhantes. Minerais extraídos no topo e bojo da serra das Caraíbas na região de Campo Formoso, Bahia.

MINERAL

CORNALINA
Grupo do quartzo. SiO2. Estrutura cristalina trigonal. Dióxido de silício. É uma variedade de calcedônia, micro-cristalina. Desprovida de formas geométricas, apresenta-se sempre em massas compactas que podem ser radiadas, mamilares ou concrecionadas. A fratura concoidal é muito diferente da do quartzo pelo seu brilho baço e natureza escamosa. Dureza: 7. Densidade: 2,60. Brilho: vítreo a céreo. Diafaneidade: translúcido a opaco. Cor: laranja, avermelhado, marron, branco, leitoso, cinzento e castanho. Traço: branco. Na antiguidade, acreditava-se que estancava a hemorragia e acalmava.

MINERAL

TURQUESA
Menção que faço da única jazida de turquesa descoberta no Brasil e na Bahia, numa região denominada de Serrote da Lagoa Seca, perto do povoado de Casa Nova, existe um filão de turquesa, encaixado nos gnaisses do escudo. Essa jazida, a primeira descoberta no Brasil, foi coberta pelas águas da Barragem de Sobradinho. A turquesa estava associada a outros fosfatos, como, por exemplo, a variscita. Um fosfato básico, hidratado de alumínio. CuAl6(PO4)4(OH)84H2O. Cristalografia: triclínico, pinacoidal. Raramente em cristais minúsculos, ordinariamente, criptocristalino. Maciça e compacta, reniforme, estalactita. Em camadas delgadas, incrustações e grãos disseminados. Muitas turquesas apresentam vênulos ou nódulos. Dureza: 6. Densidade: 2,60 a 2,80. Brilho: vítreo e ceroso. Cor: azul celeste, verde-azulado e verde. Fusibilidade: infusível. Clivagem: não há. Fratura: concóide. Traço: branco ou verde pálido. Diafaneidade: Opaco. Formação: rochas magmáticas e sedimentares ricas em alumínio. Os egípcios foram os primeiros a utilizarem, e os astecas também faziam uso desta gema. Jazidas no Afeganistão, Chile, Irã, México e Turquestão. A turquesa da foto é a mencionada no texto e é de minha lavra. 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MINERAL

MORION

Ou enfumaçado. Sistema cristalino: hexagonal (trigonal) prisma de seis faces. SiO2. Ligeiramente amarronzado para o escuro. A cor adquirida pode ter acontecido por irradiação natural no interior do solo. Brilho: vítreo. Dureza: 7. Densidade: 2,60. Traço: branco. Diafaneidade: transparente a translúcido. Clivagem: não há. Fratura: concóide e quebradiça. Rocha de origem magmática. Usa-se em joalheria. Encontra-se em Minas Gerais, Goiás e Bahia. Peça fotografada de colecionador com um peso de mais ou menos 100 Kg.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

MINERAL

JADE
O jade é o nome dado a dois minerais diferentes; um, a jadeíta NaAl(Si2O6) é um silicato de alumínio e sódio, do grupo da augita ou piroxênio. O outro, a nefrita Ca2(Mg,Fe)5(Si4O11)2(OH)2  é um silicato de cálcio, magnésio e ferro, do grupo da actinolita, é um anfibólio, sendo esta muito comum. Sistema cristalino monoclínico. A distinção entre jadeíta e nefrita é, de qualquer modo, difícil, o que pode ser um motivo para que a palavra jade continue sendo um termo para designar a ambas. As duas são rochas duras de grão fino, adequadas à confecção de esculturas. Exclusivamente metamórfica em rochas muito metamorfoseadas. Podem acontecer de ter blocos de várias toneladas. Extremamente tenaz e difícil de quebrar. Cor: do verde maçã ao verde esmeralda e até de outras cores. O jade é mais ou menos translúcido, mas nunca transparente. Brilho: vítreo, nacarado e resinoso. Clivagem: boa no sentido do comprimento. Fratura: irregular, estilhaçada e aguda. Morfologia: cristais prismáticos, agregados aciculares e granulares. Dureza: 6,5 a 7. Densidade: 3,2. Traço: incolor. Podem ser manchadas ou ter pigmentos pretos. Jade significa pedra dos rins, pois se acreditava que curava os rins. Ocorre: Bahia e Minas Gerais.   

terça-feira, 27 de agosto de 2013

MINERAL

VESUVIANITA
Silicato básico de cálcio, alumínio, ferro e magnésio. Ca19(Al,Mg,Fe)13Si18O68(OH,F,O)10. Sistema cristalino tetragonal. Ocorrem em rochas metamórficas e raramente magmáticas em rochas alcalinas. Cor: amarelo, verde, marron, azul e vermelho. Dureza: 6,7. Densidade: 3,3. Rastro: branco ou incolor. Brilho: vítreo a mate. Fusibilidade: infusível. Diafaneidade: transparente a translúcido. Clivagem: imperfeita. Fratura: irregular a concoidal. Morfologia: cristais prismáticos a tabulares, agregados colunares com estrutura radial, granular, maciços. Deve-se seu nome ao vulcão Vesúvio, onde primeiramente foi descoberto. Ocorre em Jacupiranga – SP, e Currais Novos e Parelhas – RN.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MINERAL

ÁGATA

Óxido de silício. SiO2. Sistema cristalino: hexagonal (trigonal). As ágatas são calcedônias zonadas, formadas pela sucessão de camadas de cores diferentes. As camadas ou listas paralelas, são finas, delicadas, retas, usualmente curvas e em algumas espécies, concêntricas. As faixas ocorrem numa mesma cor ou são multicoloridas. No interior central podem acontecer cristalizações de quartzo e até geôdo. As ágatas são rochas ígneas. Dureza: 7. Densidade: 2.60. Clivagem: não há. Fratura: concoidal. Traço: branco. Transparência: translúcido a opaco. Cores: avermelhada, acinzentada, azulada e amarronzada. Podem apresentar opalização e palidez em alguns exemplares. Esta ágata da foto é apreciada e admirada por colecionadores como ágata “temática”, por apresentar figuras e desenhos naturais e incomuns na superfície. Por apresentar o exterior brilhante, polida e conservada (parecendo envernizada) e não oxidada, são oriundas do fundo de rios. Pode-se tingir a ágata de qualquer cor, por processos químicos ou térmicos. Ocorrem em Uberaba e Frutal em Minas Gerais.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

MINERAL

BAUXITA

Principal minério de alumínio ou a matéria-prima para a obtenção do alumínio. A bauxita não é considerada como uma espécie mineral, mas sim como nome de rocha, bauxito. Rocha sedimentar, uma mistura de hematita parda, minerais argilosos, quartzo e, sobretudo hidróxidos de alumínio, como bohmita, diásporo, hidragilita (gibbsita) e cliachita (ou alumogel). Sua característica é de agregados granulosos a compactos terrosos. Dureza: 2,5 a 3. Densidade: 2,4 a 3,4. Cores: branca, amarela, pardacenta e avermelhada. Fusibilidade: infusível.  Traço: amarelado a pardo-avermelhado. O seu nome é devido à região de Les Baux de Provence, onde foi primeiramente descoberto. Ocorrências: Ouro Prêto, Nova Lima e Poços de Caldas em MG. Muqui, ES. Juruti, Paragominas e Trombetas no Pará. Amostra da foto, extraída em Poços de Caldas - Minas Gerais e doada pela Mineradora Curimbaba.

sábado, 17 de agosto de 2013

MINERAL

ESPODUMÊNIO

Silicato de alumínio e lítio. LiAl(Si2O6). Cristalografia: monoclínico. Cristais de hábitos prismáticos, achatados, alongados e usualmente grossos. Estriados profundamente e com as faces corroídas, marcadas e sulcadas em todos os lados. Clivagem: perfeita. Dureza: 7. Densidade: 3,2. Brilho: vítreo. Traço: branco. Fratura: irregular. Luminescência: laranja. Origem: magmática. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. O mineral espodumênio é a principal fonte do mais leve dos metais, o Lítio. O espodumênio quando cristal transparente e apresentando cor é gema preciosa - rosada ou lilás é Kunzita, verde é Hiddenita e amarelada é Trifana. O nome “spodumenos” do grego, significando “queimado até as cinzas”, em alusão a cor cinza do mineral não gemológico, primeiramente encontrado. Ocorrem em Conselheiro Pena, Galiléia, Itinga, Minas Novas, Resplendor, Sabinópolis e Teófilo Otoni em MG. Colatina, ES e Seridozinho na PB. As resevas de Lítio no mundo concentram-se no Chile 50,50%, Bolívia 33,67%, Argentina 5,39%, Austrália 3,91%, China 3,64%, Brasil 1,28%, Canadá 1,21%, Estados Unidos 0,26 e Zimbabwe 0,15%. Fonte, US Geological Survey. Amostra da foto extraída em Araçuaí – MG, e doada pela mineradora Companhia Brasileira de Lítio.

domingo, 11 de agosto de 2013

MINÉRIO

COLUMBITA-TANTALITA
Um óxido de nióbio, tântalo, ferro e manganês, podendo ter ainda tungstênio e estanho. (Fe,Mn)(Nb,Ta)2O6. Apresentam-se, sob a forma de uma mistura de óxidos de dois metais raros, a columbita e o tântalo. Cristalografia: ortorrômbico. Fusibilidade: 3.290°C. Dureza: 6. Densidade: 5,2 a 8,1 (a densidade aumenta conforme a concentração de tântalo). Brilho: metálico. Cor: negro pardacento, preto de ferro e chumbo de vários matizes. Traço: avermelhado para escuro. Fratura: irregular. Clivagem: perfeita. Origem: pegmatitos graníticos e aluviões. Ocorrências: Nazareno e Coronel Xavier Chaves – MG, Ariquemes e Jamari – RO, Juazeirinho – PB, Acari – RN. Também produtores, Austrália, Congo, Ruanda e Rússia.

sábado, 10 de agosto de 2013

MINERAL

AMETISTA

Óxido de silício. SiO2. Sistema cristalino hexagonal (trigonal), prisma de seis faces. Cor: violeta de várias nuance. Brilho: vítreo. Dureza: 7. Densidade: 2,6. Clivagem: não há. Fratura: concóide, quebradiça. Transparência: transparente e opaca. Fluorescência: fraca e esverdeada. Traço: branco ou incolor. É uma variedade do quartzo de cor violeta, formada pela presença de compostos de ferro, manganês e titânio. Encontra-se em drusas, geodos e cavidades. O nome vem do grego, significando não ébrio. Foi muita apreciada na antiguidade por reis e cardeais. Em Marabá no Pará, existe uma variedade aveludada. Existem ocorrências em Minas Gerais, Bahia, Goiás, Piauí e Rio Grande do Sul.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MINERAL


BASALTO

Rocha magmática ou vulcânica que também são denominadas como rochas extrusivas ou rochas de derrame. Até hoje ela é formada pelo vulcanismo, expelida em forma de lava fluída e com fusão acima de 1000°C. Pode estender-se em largos mantos ou erguer-se em massas colunares. O basalto é uma lava negra e densa constituído principalmente por piroxênio, olivina e feldspato, tão finamente cristalizados que não se pode identificá-los a olho nu. O basalto é compacto e dificilmente se quebra. No geral, o basalto é constituído de feldspato e de minerais ferromagnesianos em partes iguais. A cor varia do negro absoluto a um cinzento-escuro e às vezes esverdeado. Quando ocorrem bolhas de gás no resfriamento rápido, origina-se uma rocha porosa. Nas cavidades basálticas aparecem intrusões de ametistas, calcita, zeólitas e outros minerais. O basalto altera sua cor em clima seco e também em clima húmido. A decomposição do basalto deu origem à chamada terra roxa, de grande fertilidade. Foto do maciço colunar de basalto da mineradora, Construtora e Pedreira Beira Rio.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MINERAL

TALCO

Silicato hidratado de magnésio. Mg3Si4O10(OH)2. Sistema cristalino monoclínico. Cristais raros.Cor: branco, cinzento, marron, amarelado, avermelhado e esverdeado. Traço: branco ou incolor. Brilho: gorduroso, ceroso e oleoso. Fusibilidade: infusível. Dureza: 1. Densidade: 2,8. Fratura: irregular. Clivagem: exfoliação perfeira. Diafaneidade: translúcida a opaco. Tato: gorduroso, oleoso e sedoso. Resistente ao calor. Origem: rochas metamórficas. Usos: nosso talco corporal, é só moer a rocha. É um dos silicatos de maior emprego industrial; suporte para industrias de tintas, inseticidas, cerâmicas, reflatários, borrachas, cosméticos, etc. Apresenta-se em formas compactas, fibrosas ou foliáceas. A variedade mais compacta tem o nome de esteatito. O nome talco é de origem antiga e duvidosa, derivando, provavelmente do árabe, talk. Conhecido desde a mais remota antiguidade, foi utilizado na Babilônia, Egito e China. Ocorrências: Carandaí e Ouro Prêto - MG, Bom Sucesso de Itararé - SP, Resende - RJ, Ponta Grossa - PR e Brumado - Bahia. Amostra extraída em Brumado, Bahia, e doada pela mineradora Magnesita S/A.

MINERAL

MAGNESITA

Carbonato de magnésio. MgCO3. Sistema cristalino hexagonal. Usualmente, criptocristalino, em massas compactas e ou terrosas. Raramente em cristais. Dureza: 3,5 a 5. Densidade: 3,2. Cor: Branco, cinzento, amarelo, acastanhado e avermelhado. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Fusibilidade: infusível. Traço: branco ou incolor. Clivagem: perfeita. Fratura: concoidal. Luminescência: azul ou verde. Fluorescência: torna-se luminosa. Origem: rochas sedimentares e metamórficas. Brilho: vítreo, mate e sedoso. Refratário ao calor. Nome: denomina-se, assim, devido a sua composição. Ocorrências: Brasil, Estados Unidos, Grécia, Itália e União Soviética. Amostra doada pela mineradora Magnesita S/A e extraída em Brumado na Bahia.

MINERAL

CITRINO
Óxido de silício (anidro silícico). SiO2. Sistema cristalino: hexagonal (trigonal), e prismas de seis faces com pirâmides. Quartzo cor de limão. A substância corante é o ferro. O quartzo é um mineral formador de rochas e, também, uma pedra ornamental e uma gema. Entre todos os minerais, o quartzo é um composto químico de pureza quase completa e possui propriedades físicas constantes. Contudo, as análises espectográficas mostram que mesmos seus cristais mais perfeitos tem traços de lítio, sódio, potássio, alumínio, ferro, manganês e titânio. O citrino de qualidade gema é extremamente raro. Origem: rochas ígneas e pegmatitos graníticos. Composição química: Si 46,7% + O 53,3%. Dureza: 7. Densidade: 2,65. Brilho: vítreo. Traço: branco. Clivagem: nenhuma. Fratura: concóide e estilhaçada. Diafaneidade: transparente. Fluorescência: não há. Do latim: citrus. Existem em Espanha, Madagascar e Rússia. No Brasil, em Minas Gerais, Goiás e Bahia. 

sábado, 29 de junho de 2013

ELEMENTO NATIVO

GRAFITE

É um polimorfo de carbono. Cristais (hexagonais) raros. A palavra grafite vem do grego “graphein” = escrever. A grafita origina-se por metamorfismo da matéria carbonosa de natureza orgânica. Este metamorfismo que afeta os jazigos de carvão é que origina o grafite. O grafite ocorre em palhetas ou compacta, é negra, de brilho metálico cinza, fosco, opaco, de tato untuoso e mancha os dedos. Clivagem perfeita. Traço: cinzento ou castanho escuro. Fratura: irregular. Fusibilidade: funde à partir de 3.650º C. Dureza: 1. Densidade: 2. Encontra-se nas rochas eruptivas e metamórficas. Hábitos cristalinos: veios lamelares em certos jazigos e grânulos em rochas metamórficas. O grafite possui composição química igual a do diamante, isto é, carbono puro. No entanto, estas duas substâncias não são iguais e a diferença reside na disposição dos seus átomos (possuem arranjos cristalográficos diferentes). Os minerais associados incluem quartzo, calcita, mica, ferro, turmalina, feldspato, caolinita, sericita e goethita. A mineração do grafite ocorre em minas a céu aberto ou jazimentos submersos. O grafite tem a menor dureza e o diamante a maior dureza. O grafite é condutor de eletricidade e o diamante é isolante elétrico. O grafite é um lubrificante perfeito e o diamante um abrasivo total. O grafite cristaliza-se no sistema hexagonal e o diamante no sistema isométrico. Utilização: em lápis, materiais refratários, cadinhos em fundição de aço, baterias, lubrificantes e como moderador nos reatores nucleares. Ocorre: Minas Gerais e Bahia. Amostra mineral extraída no município de Salto da Divisa – Minas Gerais e doada pela mineradora Nacional de Grafite S/A.