terça-feira, 27 de agosto de 2013

MINERAL

VESUVIANITA
Silicato básico de cálcio, alumínio, ferro e magnésio. Ca19(Al,Mg,Fe)13Si18O68(OH,F,O)10. Sistema cristalino tetragonal. Ocorrem em rochas metamórficas e raramente magmáticas em rochas alcalinas. Cor: amarelo, verde, marron, azul e vermelho. Dureza: 6,7. Densidade: 3,3. Rastro: branco ou incolor. Brilho: vítreo a mate. Fusibilidade: infusível. Diafaneidade: transparente a translúcido. Clivagem: imperfeita. Fratura: irregular a concoidal. Morfologia: cristais prismáticos a tabulares, agregados colunares com estrutura radial, granular, maciços. Deve-se seu nome ao vulcão Vesúvio, onde primeiramente foi descoberto. Ocorre em Jacupiranga – SP, e Currais Novos e Parelhas – RN.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MINERAL

ÁGATA

Óxido de silício. SiO2. Sistema cristalino: hexagonal (trigonal). As ágatas são calcedônias zonadas, formadas pela sucessão de camadas de cores diferentes. As camadas ou listas paralelas, são finas, delicadas, retas, usualmente curvas e em algumas espécies, concêntricas. As faixas ocorrem numa mesma cor ou são multicoloridas. No interior central podem acontecer cristalizações de quartzo e até geôdo. As ágatas são rochas ígneas. Dureza: 7. Densidade: 2.60. Clivagem: não há. Fratura: concoidal. Traço: branco. Transparência: translúcido a opaco. Cores: avermelhada, acinzentada, azulada e amarronzada. Podem apresentar opalização e palidez em alguns exemplares. Esta ágata da foto é apreciada e admirada por colecionadores como ágata “temática”, por apresentar figuras e desenhos naturais e incomuns na superfície. Por apresentar o exterior brilhante, polida e conservada (parecendo envernizada) e não oxidada, são oriundas do fundo de rios. Pode-se tingir a ágata de qualquer cor, por processos químicos ou térmicos. Ocorrem em Uberaba e Frutal em Minas Gerais.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

MINERAL

BAUXITA

Principal minério de alumínio ou a matéria-prima para a obtenção do alumínio. A bauxita não é considerada como uma espécie mineral, mas sim como nome de rocha, bauxito. Rocha sedimentar, uma mistura de hematita parda, minerais argilosos, quartzo e, sobretudo hidróxidos de alumínio, como bohmita, diásporo, hidragilita (gibbsita) e cliachita (ou alumogel). Sua característica é de agregados granulosos a compactos terrosos. Dureza: 2,5 a 3. Densidade: 2,4 a 3,4. Cores: branca, amarela, pardacenta e avermelhada. Fusibilidade: infusível.  Traço: amarelado a pardo-avermelhado. O seu nome é devido à região de Les Baux de Provence, onde foi primeiramente descoberto. Ocorrências: Ouro Prêto, Nova Lima e Poços de Caldas em MG. Muqui, ES. Juruti, Paragominas e Trombetas no Pará. Amostra da foto, extraída em Poços de Caldas - Minas Gerais e doada pela Mineradora Curimbaba.

sábado, 17 de agosto de 2013

MINERAL

ESPODUMÊNIO

Silicato de alumínio e lítio. LiAl(Si2O6). Cristalografia: monoclínico. Cristais de hábitos prismáticos, achatados, alongados e usualmente grossos. Estriados profundamente e com as faces corroídas, marcadas e sulcadas em todos os lados. Clivagem: perfeita. Dureza: 7. Densidade: 3,2. Brilho: vítreo. Traço: branco. Fratura: irregular. Luminescência: laranja. Origem: magmática. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. O mineral espodumênio é a principal fonte do mais leve dos metais, o Lítio. O espodumênio quando cristal transparente e apresentando cor é gema preciosa - rosada ou lilás é Kunzita, verde é Hiddenita e amarelada é Trifana. O nome “spodumenos” do grego, significando “queimado até as cinzas”, em alusão a cor cinza do mineral não gemológico, primeiramente encontrado. Ocorrem em Conselheiro Pena, Galiléia, Itinga, Minas Novas, Resplendor, Sabinópolis e Teófilo Otoni em MG. Colatina, ES e Seridozinho na PB. As resevas de Lítio no mundo concentram-se no Chile 50,50%, Bolívia 33,67%, Argentina 5,39%, Austrália 3,91%, China 3,64%, Brasil 1,28%, Canadá 1,21%, Estados Unidos 0,26 e Zimbabwe 0,15%. Fonte, US Geological Survey. Amostra da foto extraída em Araçuaí – MG, e doada pela mineradora Companhia Brasileira de Lítio.

domingo, 11 de agosto de 2013

MINÉRIO

COLUMBITA-TANTALITA
Um óxido de nióbio, tântalo, ferro e manganês, podendo ter ainda tungstênio e estanho. (Fe,Mn)(Nb,Ta)2O6. Apresentam-se, sob a forma de uma mistura de óxidos de dois metais raros, a columbita e o tântalo. Cristalografia: ortorrômbico. Fusibilidade: 3.290°C. Dureza: 6. Densidade: 5,2 a 8,1 (a densidade aumenta conforme a concentração de tântalo). Brilho: metálico. Cor: negro pardacento, preto de ferro e chumbo de vários matizes. Traço: avermelhado para escuro. Fratura: irregular. Clivagem: perfeita. Origem: pegmatitos graníticos e aluviões. Ocorrências: Nazareno e Coronel Xavier Chaves – MG, Ariquemes e Jamari – RO, Juazeirinho – PB, Acari – RN. Também produtores, Austrália, Congo, Ruanda e Rússia.

sábado, 10 de agosto de 2013

MINERAL

AMETISTA

Óxido de silício. SiO2. Sistema cristalino hexagonal (trigonal), prisma de seis faces. Cor: violeta de várias nuance. Brilho: vítreo. Dureza: 7. Densidade: 2,6. Clivagem: não há. Fratura: concóide, quebradiça. Transparência: transparente e opaca. Fluorescência: fraca e esverdeada. Traço: branco ou incolor. É uma variedade do quartzo de cor violeta, formada pela presença de compostos de ferro, manganês e titânio. Encontra-se em drusas, geodos e cavidades. O nome vem do grego, significando não ébrio. Foi muita apreciada na antiguidade por reis e cardeais. Em Marabá no Pará, existe uma variedade aveludada. Existem ocorrências em Minas Gerais, Bahia, Goiás, Piauí e Rio Grande do Sul.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MINERAL


BASALTO

Rocha magmática ou vulcânica que também são denominadas como rochas extrusivas ou rochas de derrame. Até hoje ela é formada pelo vulcanismo, expelida em forma de lava fluída e com fusão acima de 1000°C. Pode estender-se em largos mantos ou erguer-se em massas colunares. O basalto é uma lava negra e densa constituído principalmente por piroxênio, olivina e feldspato, tão finamente cristalizados que não se pode identificá-los a olho nu. O basalto é compacto e dificilmente se quebra. No geral, o basalto é constituído de feldspato e de minerais ferromagnesianos em partes iguais. A cor varia do negro absoluto a um cinzento-escuro e às vezes esverdeado. Quando ocorrem bolhas de gás no resfriamento rápido, origina-se uma rocha porosa. Nas cavidades basálticas aparecem intrusões de ametistas, calcita, zeólitas e outros minerais. O basalto altera sua cor em clima seco e também em clima húmido. A decomposição do basalto deu origem à chamada terra roxa, de grande fertilidade. Foto do maciço colunar de basalto da mineradora, Construtora e Pedreira Beira Rio.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MINERAL

TALCO

Silicato hidratado de magnésio. Mg3Si4O10(OH)2. Sistema cristalino monoclínico. Cristais raros.Cor: branco, cinzento, marron, amarelado, avermelhado e esverdeado. Traço: branco ou incolor. Brilho: gorduroso, ceroso e oleoso. Fusibilidade: infusível. Dureza: 1. Densidade: 2,8. Fratura: irregular. Clivagem: exfoliação perfeira. Diafaneidade: translúcida a opaco. Tato: gorduroso, oleoso e sedoso. Resistente ao calor. Origem: rochas metamórficas. Usos: nosso talco corporal, é só moer a rocha. É um dos silicatos de maior emprego industrial; suporte para industrias de tintas, inseticidas, cerâmicas, reflatários, borrachas, cosméticos, etc. Apresenta-se em formas compactas, fibrosas ou foliáceas. A variedade mais compacta tem o nome de esteatito. O nome talco é de origem antiga e duvidosa, derivando, provavelmente do árabe, talk. Conhecido desde a mais remota antiguidade, foi utilizado na Babilônia, Egito e China. Ocorrências: Carandaí e Ouro Prêto - MG, Bom Sucesso de Itararé - SP, Resende - RJ, Ponta Grossa - PR e Brumado - Bahia. Amostra extraída em Brumado, Bahia, e doada pela mineradora Magnesita S/A.

MINERAL

MAGNESITA

Carbonato de magnésio. MgCO3. Sistema cristalino hexagonal. Usualmente, criptocristalino, em massas compactas e ou terrosas. Raramente em cristais. Dureza: 3,5 a 5. Densidade: 3,2. Cor: Branco, cinzento, amarelo, acastanhado e avermelhado. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Fusibilidade: infusível. Traço: branco ou incolor. Clivagem: perfeita. Fratura: concoidal. Luminescência: azul ou verde. Fluorescência: torna-se luminosa. Origem: rochas sedimentares e metamórficas. Brilho: vítreo, mate e sedoso. Refratário ao calor. Nome: denomina-se, assim, devido a sua composição. Ocorrências: Brasil, Estados Unidos, Grécia, Itália e União Soviética. Amostra doada pela mineradora Magnesita S/A e extraída em Brumado na Bahia.

MINERAL

CITRINO
Óxido de silício (anidro silícico). SiO2. Sistema cristalino: hexagonal (trigonal), e prismas de seis faces com pirâmides. Quartzo cor de limão. A substância corante é o ferro. O quartzo é um mineral formador de rochas e, também, uma pedra ornamental e uma gema. Entre todos os minerais, o quartzo é um composto químico de pureza quase completa e possui propriedades físicas constantes. Contudo, as análises espectográficas mostram que mesmos seus cristais mais perfeitos tem traços de lítio, sódio, potássio, alumínio, ferro, manganês e titânio. O citrino de qualidade gema é extremamente raro. Origem: rochas ígneas e pegmatitos graníticos. Composição química: Si 46,7% + O 53,3%. Dureza: 7. Densidade: 2,65. Brilho: vítreo. Traço: branco. Clivagem: nenhuma. Fratura: concóide e estilhaçada. Diafaneidade: transparente. Fluorescência: não há. Do latim: citrus. Existem em Espanha, Madagascar e Rússia. No Brasil, em Minas Gerais, Goiás e Bahia.