segunda-feira, 5 de outubro de 2015

MINERALÓIDE

COPAL
O copal é uma resina orgânica (mineralóide) jovem, em termos paleontológicos, formada não mais do que 10.000 anos atrás. É considerada uma resina não fóssil e tem uma aparência muito semelhante com o âmbar. Apesar de ser uma substância endurecida, não está fossilizada, mas petrificada. Não se verifica, pois, a completa polimerização dos seus elementos, contendo, alem disso, as substâncias voláteis próprias das resinas e que são praticamente inexistentes no âmbar. Devido aos voláteis, a superfície do copal sofre alterações relativamente rápidas quando exposta a fatores ambientais, gerando-se uma superfície típica de pátina microfissurada. É encontrada em forma de nódulos irregulares de colorações de amarelo-claro, cor de mel, marrom, pardacenta e às vezes turva devido à inclusão de minúsculas bolhas de ar. Seu aparecimento se dá quando o solo é escavado ou remexido, lugar das extintas árvores formadoras do copal. Existem vários tipos de resinas copálicas, em geral são duras e de brilho vítreo e resinoso. Originarias de certas árvores da floresta tropical, como as Copaífera gusbourthiana, Hymenacea protea, Agathis australis e outras mais. Dureza: 2 a 3. Densidade: 1,10. Composição química: C10H16O. Solubilidade: insolúvel em água. Dissolubilidade: em éter, clorofórmio e álcool. Foi encontrada em túmulos egípcios de 3.200 anos a.C. Achados de peças inteiras de até 10 kg de copal. O copal deve seu nome a um termo azteca, copalli. O copal é um excelente substituto do âmbar, tendo cor, textura, transparência, características interiores e outras propriedades gemológicas muito semelhantes. É encontrada no Brasil, Colômbia, Nova Zelândia, Quênia, República Dominicana, Tanzânia. É utilizada principalmente em joalheria e em coleções. Amostras achadas entre os municípios de Araxá e Uberaba.