domingo, 27 de abril de 2014

MINERAL

DOLOMITA

Um mineral de carbonato de cálcio e magnésio. CaMg(CO3)2. Sistema cristalino: trigonal, geralmente em romboédricos. É ao mesmo tempo um mineral e uma rocha. A dolomita é muito abundante na natureza na forma de imponentes formações rochosas como os Alpes Italianos e Suíços e nos jazimentos superficiais e submersos no Brasil. A origem da dolomita constitui um grande enigma geológico, não se sabendo muito ainda sobre a sua gênese. São propostos modelos hidrotermais, com fluídos vindos de grandes profundidades, através de falhas geológicas também muito profundas. Na dolomita existe uma solução sólida entre o magnésio e o ferro. Sendo o extremo em ferro denominado “siderita” e o extremo em magnésio denominado “Magnesita”. Ocorrências: principalmente sobre a forma de calcário dolomítico e mármore dolomítico, possivelmente formado a partir da substituição do calcário pelo magnésio.  O mineral apresenta nas cores, branca, leitosa, cinza, preto, rósea, castanho e vermelho (as cores são devidas as impurezas de óxidos de minerais). Brilho: vítreo, nacarado e perláceo. Risco: branco a incolor. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 2,90 a 3,10. Fusibilidade: infusível. Clivagem: perfeita. Fratura: concóide, quebradiça. Propriedade diagnóstica: sua variedade maciça distingue-se do calcário por sua reação menos intensa com o ácido clorídrico. Origem: rochas metamórficas e sedimentares. É parecido com o calcário na cor, nas misturas e nas jazidas. Pode conter fósseis. Nome: em homenagem ao geólogo e mineralogista francês Deodat Dolomieu. Usos: como fonte de magnésio, refino de açúcar, tintas, plásticos, etc. Amostra amarela pálida da montanha do Tirol Italiano e as enegrecidas de jazimento de Coramandel, Minas Gerais.