terça-feira, 21 de novembro de 2017

MINERAL

SHATTUCKITA
Silicato de cobre. Fórmula química: Cu5(SiO3)4(OH)2. Sistema cristalino: ortorrômbico. Classificação mineral: silicato. Tipo de rocha: sedimentar.  Cor: todas as tonalidades de azuis, predominando ainda as cores verde, vermelho, castanho e creme. Fratura: desigual. Clivagem: não há. Dureza: 3,5. Densidade: 4,1. Risca: azul. Brilho: vítreo e sedoso. Transparência: opaco. Tenacidade: frágil. Luminescência: nenhuma. Pleocoismo: nenhum. Hábito do cristal: massa granular, cristais aciculares, fibrosos, botriodal e compacto. Ocorrências: em depósitos de cobre oxidado como um mineral alterado de minerais secundários. Foi descoberto nas minas de cobre de Bisbee, Arizona, EUA, na mina de Shattuck, daí o nome. Encontrada também na África do Sul, Alemanha, Áustria, Brasil, Congo, Grã-Bretanha, Grécia, Namíbia e Noruega. Usos: para colecionadores, estatuária e joalheria. Origem da amostra bruta polida: Arizona, EUA.

MINERAL

SHUNGITA
Shungita é um mineral de origem orgânica com mais de 2 bilhões de anos e é encontrada em um único lugar do mundo: na Carélia, uma localidade chamada Shun’ga, Rússia, daí seu nome. Shungita é uma forma particular de carbono, sendo uma rocha sedimentar. Mas, ao contrário do carvão mineral que vem da mineralização das plantas, a shungita é originária de depósitos planctônicos extremamente antigos que remontam ao pré-cambriano (há mais de 2 bilhões de anos). O shungita é uma forma de carbono, quase como o carvão mineral, o grafite e, talvez, supreendemente o diamante. Claro, a diferença está na disposição dos átomos de carbono. Um arranjado atômico como uma bola de futebol. Ao contrário do diamante, o shungita vem na forma de carbono não cristalino. Ele assemelha a materiais de nanoestrutura. A shungita contém 98% de carbono. A shungita é condutora de corrente elétrica. Cor: preto brilhante metálico, preto, cinza, prata e preto fosco. Dureza: 3,5 a 4. Densidade: 1,8 a 2,4. Resistência: dura e leve. Fratura: concoidal a irregular. Sistema cristalino: amorfo. Composição: óxido de silício, titânio, alumínio, ferro, magnésio, potássio e enxofre. Raridade: incomum. Classe mineral: mineralóide. Origem: Rússia.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

MINERAL

CHAROÍTA
Silicato hidratado complexo de potássio, sódio, cálcio, bário, estrôncio e flúor. Fórmula química: (K,Sr,Ba)(Ca,Na)2(Si,Al)4O10(OH,F). Família dos silicatos. Sistema cristalino: monoclínico. Cor: violeta intenso, lilás. Brilho: vítreo a mate. Dureza: 5 a 6. Densidade: 2,6. Traço: branco. Clivagem: boa. Fratura: irregular. Morfologia: maciço, agregados fibrosos. Diafaneidade: translúcido a opaco. Fluorescência: azul pálido. Ocorrências: hidrotermal em rochas ígneas alcalinas. Usos: estatuária, objetos de adorno e joalheria. Descoberta na em 1940 na região do rio Chara, Yakútia, na Sibéria, Rússia.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

MINERAL

RUBI

Óxido de alumínio. (Al2O3). Os coríndons são formas cristalizadas raras de alumina. A coloração variada dá em púrpura o rubi. Em azul a safira. A tonalidade pode variar do vermelho, desde o rosado ao púrpuro, ou vermelho amarronzado, dependendo do conteúdo de cromo e ferro da pedra. As inclusões são muito frequentes, mas não significam uma diminuição da qualidade: ao contrário: são provas da legitimidade dos rubis naturais, em contraposição às gemas sintéticas. Sistema cristalino: hexagonal, romboédricos, bipiramidal e trigonal (prismas de seis faces). Dureza: 9 (abaixo apenas do diamante). Densidade: 4,1. Brilho: vítreo, adamantino. Traço: branco. Fratura: concóide, irregular. Clivagem: não clivavel. Cor: a substância corante é o cromo. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Origem: rochas magmáticas e metamórficas, ou como seixos rolados em depósitos aluviais. Fluorescência: forte, vermelho carmim. Fusibilidade: infusível. Solubilidade: insolúvel em ácidos. São encontrados em Myanmar, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã. No Brasil ocorrem em Granja e Itapipoca CE, Parelhas RN, Patos PB, Floresta PE, Petrópolis RJ, São Roque SP, e Conceição do Mato Dentro MG, sempre impuro. Há rubi no rio Paraguaçu BA, e safira nos rios Coxim, Jauru e Coxipó MT. Amostra bruta do Sri Lanka. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

MINERAL

OLHO DE GATO
Algumas gemas apresentam figuras luminosas em bandas e opalescência na superfície, “schiller”, que nada tem a ver com sua cor nem com impurezas, nem com a composição química do mineral. Seu efeito se deve muito mais a fenômenos de reflexão, interferência ou deflação. Acatassolamento ou efeito olho-de-gato (chatoyance) é um fenômeno luminoso que lembra o olho rasgado de um gato (vem do francês: chat = gato, e oeil = olho). Ele é produzido pela reflexão da luz sobre acúmulos de fibras paralelas, agulhas ou canais ocos. O maior efeito deste fenômeno se consegue quando a gema é lapidada em forma de cabochão, de modo que a superfície base seja paralela às fibras. Quando a gema é girada, o efeito olho-de-gato de desloca sobre sua superfície. Este efeito da lapidação cabochão possui uma linha branca cruzando a envergadura da gema, devido a inclusões de fluido em canais ou em formas de plumas, ou inclusões aciculares de rutilo. Duas gemas de turmalina verde em cabochão com o efeito olho de gato.

MINERAL

OLHO DE TIGRE
Óxido de silício. SiO2. Sistema cristalino: trigonal. Formado a partir do olho-de-falcão, por transformação (pseudomorfismo) da crocidolita (asbeto azul) em quartzo, mantendo a estrutura colunar. As hematitas pardas determinam a sua cor amarelo-dourada. Nas superfícies polidas tem brilho vítreo e sedoso e lampejos laminar. Este fenômeno é o “schiller” com uma luz ondulante, quando girada, também chamado “acatassolamento ou chantoyance”. É encontrado junto com o olho-de-falcão em placas de vários centímetros de espessuras nas quais as fibras são perpendiculares à superfície da placa. O olho-de-tigre é um agregado de fibras de quartzo orientadas paralelamente, associadas à limonita finamente fibrosa. Suas propriedades físicas e visuais são idênticas. O mineral é sensível aos ácidos. Dureza: 7. Densidade: 2,7. Traço: amarelo pardo. Clivagem: não há. Fratura: fibrosa: Diafaneidade: opaco. Fluorescência: não há. Ocorrências: África, Austrália, Brasil e EUA. Amostra bruta da África do Sul.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

MINERAL

OLHO DE FALCÃO

Óxido de silício. SiO2. Sistema cristalino: hexagonal (trigonal). Agregado de quartzo opaco, de finas fibras com inclusões de crocidolita (asbeto azul), possuindo cor cinza-azulada ou verde-azulada e opalescência de superfície polida. O olho de falcão se forma quando a crocidolita se altera para quartzo, mas a cor cinza-azulada ou verde-azulada do original permanece. Quando lapidado em cabochão mostra umas pequenas faixas luminosas na superfície que lembram o olho de uma ave de rapina. O mineral é sensível aos ácidos. Dureza: 7. Densidade: 2,7. Traço: amarelo pardo. Clivagem: não há. Fratura: fribosa. Brilho: vítreo e sedoso. Diafaneidade: opaco. Fluorescência: não há. Ocorrências: África, Austrália, EUA e Brasil. Amostra bruta da África do Sul.

MINERAL

RODONITA

Silicato de manganês. Mn(SiO3). Cristalografia: cristais (triclínicos) raros, massas tabulares, colunares, compactos, granulosos. Brilho: vítreo a nacarado. Diafaneidade: translúcido a opaco. Cor: rosa ou vermelho rosado, e aparecendo com frequência veios mais escuros ou manchas decorrentes da oxidação do manganês. São inclusões dentríticas negras de óxido de manganês. Pode conter ferro, magnésio e zinco. Dureza: 5,5 a 6,5. Densidade: 3,5. Clivagem: perfeita. Rastro: branco ou incolor. Fusibilidade: fusível. Solubilidade: insolúvel em ácidos. Ocorrências: rara. Origem: rochas metamórficas. Fratura: concóide, irregular. Fluorescência: não há. Usos: objetos de adorno e joalheria. Seu nome vem de “rhodos”, palavra grega para rosa, referindo-se à cor distinta. Ocorrências: África do Sul, Austrália, Finlândia, Índia, Nova Zelândia, Rússia, Suécia. No Brasil, Caeté, Lafaiete, Nova Lima e Ouro Preto em MG e Serra do Navio, AP. 

MINERAL

ESTEATITO

Filossilicato de magnésio hidratado. Mg3(Si4O10)(OH)2. Esteatito, também pedra-de-talco ou pedra-sabão, é o nome dado a uma rocha metamórfica, campacta, composta, sobretudo de talco, mas contendo muitos outros minerais como magnesita, clorita, tremolita e quartzo. O esteatito provém da transformação do talco e rochas magnesianas a baixa temperatura e alta pressão. Faz parte dos jazimentos de xistos cloríticos, calcários cristalinos, dolomitos e magnesitas, onde se formam em contato com rochas eruptivas. A pedra-sabão é praticamente impenetrável. Não é afetada por substâncias alcalinas ou ácidas. Resiste a rigorosas condições atmosféricas, poluição do ar e consequentemente, chuva ácida, sem ser afetada. Uma das notáveis características da pedra-sabão é sua excelente capacidade de resistir os extremos de temperatura desde muito abaixo de zero até acima de 1000ºC. Resistente às exposições e mudanças de condições atmosféricas durante séculos. A pedra-sabão possui excelentes propriedades de absolvição de calor, retendo quase todo o calor gerado pela fonte de energia (seja o gás, energia elétrica, lenha, carvão mineral ou vegetal), conservando a quentura demoradamente. Dureza: 4. Densidade: 2,8. Brilho: gorduroso a nacarado. Diafaneidade: opaco. Traço: branco. Fratura: irregular. Clivagem: perfeita. Tato: untuoso. Morfologia: cristais tabulares, agregados folheados e maciços. Uso: cadinho industrial, panelas, estatuária como as estátuas de Aleijadinho e o revestimento do Cristo Redentor. Origem: Ouro Preto, MG.